A vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamalei, na Rússia, foi transferida para análises à autoridade competente do Ministério da Saúde e espera-se que o registro ocorra entre os dias 10 e 12 de agosto, informou a agência Sputnik nesta quarta-feira (29/07).
Citando uma fonte próxima ao assunto, a agência afirmou que a licença para a distribuição civil da vacina deve ser obtida em 15 ou 16 de agosto, enquanto a imunização da população russa deve ser liberada em janeiro de 2021.
“Em 10 ou 12 de agosto, após verificação pelo Serviço Federal de Vigilância na Área da Saúde da Rússia, devem estar prontos os documentos de registro [da vacina], já em 15 ou 16 de agosto é esperado que sejam obtidos documentos que permitirão distribuir a vacina entre a população”, explicou.
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Segundo a Sputnik, a fonte acrescentou que atualmente a vacina já foi transferida ao centro de pesquisa científica.
Se aprovada, o Ministério da Saúde emitirá a certificação, depois disso os documentos serão entregues ao Serviço Federal de Vigilância na Área da Saúde da Rússia, onde será determinado que a vacina atende os requisitos de certificação. No passo seguinte será emitido um documento, a permissão para distribuição civil, e a vacina estará disponível.
Wikicommons
Segundo Sputnik, fonte ligada ao tema disse que registro da vacina deve ficar pronto até o dia 12 de agosto
Uso da vacina pela população em 2021
Deste modo, de acordo com a fonte, o uso da vacina sem restrições pela população em geral será possível em janeiro ou fevereiro do próximo ano.
Anteriormente, o ministro da Saúde Mikhail Murashko admitiu haver a possibilidade de a vacinação contra o coronavírus de pessoas de grupos de risco (professores, médicos, entre outros) poder começar já em agosto.
Segundo o ministro, atualmente na Rússia há duas vacinas candidatas em elevado estado de prontidão, desenvolvidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamalei e pelo Centro Estatal Científico Vektor. A primeira vacina já concluiu a segunda fase dos ensaios clínicos, demonstrando sua eficácia.
*Com Sputnik