Os Estados Unidos se tornaram nesta quinta-feira (12/05) o primeiro país do mundo a superar a marca de um milhão de mortes pela covid-19. O anúncio foi feito por meio de um comunicado do presidente Joe Biden divulgado pela Casa Branca.
“Hoje nós atingimos uma triste marca: um milhão de vidas americanas perdidas para a covid-19. Um milhão de cadeiras vazias ao redor da mesa de jantar. Cada perda é irreparável. Cada uma deixando para trás uma família, uma comunidade e uma nação que mudou para sempre por causa dessa pandemia”, afirmou o mandatário, acrescentando que “Jill e eu vamos orar por cada uma delas”.
Biden ainda disse que conhece a dor “implacável” no coração dos parentes e entes queridos das vítimas da covid-19. “Como nação, não devemos ficar insensíveis a tamanha tristeza. Para curar, precisamos lembrar. Devemos permanecer vigilantes contra essa pandemia e fazer tudo o que pudermos para salvar o maior número possível de pessoas”, acrescentou.
US Navy Mass Communication
Após os EUA, o país com mais mortes na pandemia é o Brasil, com cerca de 665 mil. Em termos relativos, no entanto, os Estados Unidos têm o 18º pior índice, com 303 óbitos para cada 100 mil habitantes, de acordo com os dados levantados pelo monitoramento da Universidade Johns Hopkins.
A taxa mais alta é registrada pelo Peru, com 646 mortos para 100 mil pessoas.
Coreia do Norte registra 1º caso
No mesmo dia em que os EUA atingem a marca de um milhão de pessoas mortas pela crise sanitária no país, a Coreia do Norte anuncia seu 1º caso oficial de covid-19 no país, mais de dois anos depois do início da pandemia. Com isso, o líder Kim Jong-Un anunciou uma série de medidas restritivas para impedir a contaminação do vírus, com a imposição de bloqueios e lockdowns nas cidades norte-coreanas.
(*) Com Ansa.