Autoridades sanitárias da França informaram nesta quinta-feira (15/04) que o país ultrapassou a marca de 100 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus.
Segundo o boletim do governo, a França registrou cerca de 300 novos óbitos no último período de 24 horas, elevando o total de vítimas na pandemia da covid-19 para 100.105.
Com isso, o país torna-se o oitavo com mais de 100 mil mortes na emergência sanitária que assola o mundo, atrás da Rússia, Itália, Reino Unido, Índia, México, Brasil e Estados Unidos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, lamentou a triste marca e prestou condolências a todas as “famílias, entes queridos, aos filhos que perderam um dos pais ou avós, os irmãos enlutados, as amizades rompidas”.
Na quarta-feira (14/04), Macron fez um balanço durante o tradicional Conselho de Defesa da Saúde, quase duas semanas após a implementação de “medidas de restrição” reforçadas. Apesar dos “sinais encorajadores”, “a terceira onda não ficou para trás” e as autoridades do país europeu planejaram uma “homenagem” às vítimas.
Fotos Públicas
De acordo com o mapa da Universidade Johns Hopkins, a França aparece em quarto no ranking mundial de casos
De acordo com o primeiro-ministro Jean Castex, até agora, a França vacinou quase 12 milhões de cidadãos, sendo que 4.265.276 já receberam as duas doses.
De acordo com o mapa da Universidade Johns Hopkins, a França aparece em quarto no ranking mundial e contabiliza 5.248.83 de casos e 100.232 mortes em decorrência da covid-19.
Voos
Nesta semana, o governo da França anunciou a suspensão de todos os voos com origem ou destino no Brasil para evitar a disseminação de uma variante do novo coronavírus que teria surgido em Manaus.
A chamada P.1 já é predominante em muitas partes do país latino-americano e carrega mutações que tornam o Sars-CoV-2 mais transmissível. Estudos ainda estão em curso para determinar com clareza se a variante é mais letal ou resistente a vacinas que o vírus original.
A variante P.1 ainda apresenta baixa circulação na França, país que enfrenta uma alta nos casos do novo coronavírus nas últimas semanas.