Os Estados Unidos fecharam nesta segunda-feira (04/03) definitivamente seu consulado em Jerusalém para se fundir com a embaixada de Israel.
O escritório funcionava como uma embaixada dos EUA para os palestinos, que agora serão servidos por uma unidade que dependerá da sede diplomática e ficará localizada no prédio que era o consulado dos EUA na parte ocidental de Jerusalém (zona israelense).
A decisão foi anunciada pelo Departamento de Estado dos EUA, de acordo com um comunicado publicado neste domingo.
On March 4, 2019, U.S. Consulate General Jerusalem will merge into @usembassyjlm to form a single diplomatic mission. There will be complete continuity of U.S. diplomatic activity and consular services during and after the merger. pic.twitter.com/GjWmytgdw7
— Robert Palladino (@StateDeputySPOX) 4 de março de 2019
A medida, de acordo com o documento, foi adotada para “aumentar a eficiência e a eficácia” de seus compromissos na região e “não indica uma mudança na política dos EUA sobre Jerusalém, a Cisjordânia ou a Faixa de Gaza”.
Também aponta o compromisso dos EUA para “alcançar uma paz duradoura e abrangente” para Israel e os palestinos. “Os limites específicos da soberania israelense em Jerusalém estão sujeitos ao estado final das negociações entre os dois lados”, acrescentou ele.
O fechamento do consulado em Jerusalém ocorre nove meses e meio depois que Donald Trump decidiu transferir a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, rompendo com o consenso global. Anteriormente, o governo dos EUA reconhecera Jerusalém como a capital de Israel.
A comunidade internacional não a reconhece como tal porque a parte oriental da cidade é ocupada por israelenses e as embaixadas estão em Tel Aviv, com exceção dos EUA e Guatemala.
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