O governo da Venezuela fechou uma acordo para aceitar US$ 2 bilhões em assistência técnica humanitária da União Europeia através da Organização das Nações Unidas (ONU), informou o presidente Nicolás Maduro.
Segundo Maduro, a solução foi negociada pela vice-presidenta Delcy Rodriguez. A informação foi veiculada pelo próprio presidente durante uma transmissão realizadas no Palácio de Miraflores pelo canal estatal VTV.
A decisão foi tomada após reunião da vice-presidenta com a delegação do Grupo de Contacto Internacional (ICG), liderado pela União Europeia e o Uruguai, que iniciou visita ao país ontem (20/2).
A Venezuela, explicou Maduro, solicitou o financiamento de US$ 2 bilhões e disse que tem os recursos para pagar por eles.
A chefe da missão diplomática da União Europeia, Federica Mogherini disse em 7 de fevereiro em Montevidéu, na primeira reunião do GCI que o bloco europeu poderia abrir um escritório em Caracas para coordenar a entrega de ajuda humanitária à Venezuela.
Este acordo com a União Européia foi anunciado um dia antes do prazo estabelecido pela oposição para a entrada de um carregamento de remédios e alimentos doados pelos EUA e outros países, proposta rechaçada pelo governo Maduro.
“A Venezuela tem uma cooperação histórica com as agências internacionais das Nações Unidas, como o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), a OMS (Organização Mundial de Saúde). Nos últimos quatro anos mantivemos a cooperação com eles por meio dessas agências, por um valor anual próximo a 54 milhões de dólares “, explicou a ministra Rodriguez.
Ele também disse que esse é o único mecanismo de ajuda humanitária aceitável pelo governo da Venezuela, pois ele está enquadrado nas leis internacionais.
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