Sábado, 14 de junho de 2025
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, teve uma conversa por telefone neste domingo (15/10) com seu homólogo palestino, Mahmoud Abbas, líder da Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Após o diálogo, o mandatário venezuelano divulgou uma mensagem dizendo que ambos concordaram em “exigir um cessar-fogo imediato” para a cidade de Gaza, que enfrenta ataques incessantes das Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês) desde o dia 7 de outubro.

Maduro também defendeu o “estabelecimento de um canal humanitário de assistência à população, assim como o restabelecimento da legalidade internacional, através do cumprimento das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) e do respeito que as partes envolvidas devem prestar aos compromissos definidos durante as negociações”.

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O presidente da Venezuela acusou Israel de “cruzar a linha do respeito ao Direito Humanitário Internacional” e de “violar os acordos internacionais vigentes sobre a matéria” (dos direitos humanos).

Segundo a agência de notícias Wafa, Abbas aproveitou a conversa para dizer que “as ações do Hamas não representam os palestinos”.

Mandatário venezuelano dialogou por telefone com seu homólogo Mahmoud Abbas e acusou Israel de ‘cruzar a linha do respeito pelo Direito Humanitário Internacional’

Presidência da Venezuela

Maduro expressou sua solidariedade a Abbas e ao povo palestino

“A ANP é a única representante legítima do povo palestino”, afirmou Abbas, em mensagem que também foi repercutida pelo canal Al Jazeera.

A conversa também abordou o auxílio que o governo venezuelano pretende enviar aos palestinos em Gaza, mas reconheceu que a iniciativa vai depender da existência de canais humanitários para que os suprimentos possam chegar ao seu destino.

“Eu informei o presidente (Abbas) sobre a remessa de mais de 30 toneladas de ajuda humanitária, que deverá ser enviada nos próximos dias à Faixa de Gaza, que será o início de um plano de apoio direto e constante ao povo palestino, através dos canais humanitários estabelecidos”, explicou Maduro.

O mandatário venezuelano terminou sua mensagem dizendo que revisou “as propostas de paz promovidas por países como China e Egito, a fim de convocar uma grande conferência mundial em favor da paz e do restabelecimento da legalidade internacional, que visam parar imediatamente a agressão militar contra civis e avançar no definitivo caminho para restabelecer os direitos do povo palestino”.