Cerca de duas mil pessoas foram à Avenida Paulista neste domingo (29/10) protestar contra o massacre israelense na Faixa de Gaza que já matou mais de oito mil palestinos, incluindo 3,5 mil crianças, segundo fontes locais.
“O ato foi importante, era necessário, foi um ato que contra esses fascistas do Estado de Israel, contra essa ocupação da Palestina, contra essa guerra que está matando mulheres crianças”, disse Bilal Jaber, filho da Diáspora palestina.
“Não sobrou pedra em cima de um pedra na Faixa de Gaza. Então, a gente vai continuar fazendo atos, protestando, a gente vai continuar denunciando esse estado de ocupação”, afirmou ele, que é gerente no bar Al Janiah, reduto da comunidade palestina na capital paulistana.
Presente na manifestação, Jade Percassi, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) disse que “pessoas de todos os credos e cores se somaram ao ato na avenida Paulista em defesa do povo palestino. Com centenas de bandeiras e keffyes, as vozes de brasileiros e brasileiras uniram-se a representantes da comunidade árabe, cristã e islâmica, judeus contra o genocídio e organizações politicas como a Fepal e a Cebrapaz.”
Lucas Martins/Brasil de Fato
O ato na Av. Paulista é mais um dos inúmeros pelo mundo contra a violência israelense
Carolina Cruz, também do MST, afirmou que “o pequeno carro de som deu voz a parlamentares e militantes de diferentes partidos e movimentos sociais, embalados pelas palavras de ordem O estado de Israel, é estado assassino, e Viva a luta do povo palestino e tantas outras, demonstrando a indignação popular frente aos ataques de Israel à faixa de Gaza nos últimos 20 dias.”
O ato é um dos vários que ocorreram neste final de semana em solidariedade à Palestina e exigindo o fim dos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza. Protestos levaram centenas de milhares às ruas em ao menos 16 países neste sábado na Inglaterra, País de Gales, França, Turquia, África do Sul, Malásia, Japão, Índia, Itália, Irlanda, Estados Unidos, Paquistão, Indonésia, Austrália, Iraque e na própria Cisjordânia.