Quarta-feira, 11 de junho de 2025
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Através das redes sociais, o jornalista Breno Altman voltou a fazer fortes declarações críticas ao sionismo, ideário predominante no atual governo do Estado de Israel, liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu.

Em mensagens publicadas neste sábado (25/11), o fundador de Opera Mundi reiterou sua postura de que o sionismo se equivale a “outras correntes racistas de coloniais”.

“Mais cedo ou mais tarde, o sionismo terá o mesmo fim que outras correntes racistas e coloniais. Seus seguidores cairão em si, mudarão de ideia, se calarão ou serão reeducados”, afirmou o jornalista.

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Altman também disse que os líderes sionistas “serão processados, julgados e presos. Vários deles, por crimes contra a humanidade”.

Em outra mensagem, o apresentador dos programas 20 Minutos e Outubro, no canal de Youtube de Opera Mundi, disse considerar uma “mentira vil e indecente quando um sionista diz que antissionismo é antissemitismo”.

Judeu, jornalista e fundador de Opera Mundi, voltou a criticar grupos defensores de retórica que busca igualar o antissionismo (oposição ao ideário sionista) ao antissemitismo (discriminação aos judeus)

Opera Mundi

Breno Altman afirma que o sionismo será responsabilizado por crimes contra a humanidade

“Essa corrente, para ocultar sua natureza racista e colonial, recorre ao ódio contra os judeus e ao Holocausto como álibis para impedir a crítica. Israel representa os sionistas, não os judeus”, completou Altman.

Censura a Altman

Recentemente, o jornalista foi alvo de uma ação iniciada pela Confederação Israelita do Brasil (CONIB) que criminalizar e censurar suas declarações. O argumento da entidade é baseado justamente na ideia de que o antissionismo (criticado por Altman) e o antissemitismo são a mesma coisa.

Na última quarta-feira (22/11), a Justiça de São Paulo acatou o pedido da Conib e determinou multa uma diária de R$ 500 ao fundador de Opera Mundi, caso ele mantivesse postagens que a entidade considera que “promove o racismo contra judeus”.

Vale lembrar que Altman é judeu e que não é o único membro dessa comunidade a fazer declarações críticas recentes às violações aos direitos humanos dos palestinos cometidas durante a ofensiva militar contra a Faixa de Gaza perpetrada pelo Estado de Israel.

Em resposta à iniciativa da CONIB, o jornalista afirmo em um comunicado que “o comportamento dessa entidade é previsível. Sua história é repleta de manobras e artimanhas para defender os crimes praticados pelo regime que representa. Também são notórios seus vínculos com a extrema direita brasileira, com a qual partilha os piores valores antidemocráticos”.