Através das redes sociais, o jornalista Breno Altman voltou a fazer fortes declarações críticas ao sionismo, ideário predominante no atual governo do Estado de Israel, liderado pelo premiê Benjamin Netanyahu.
Em mensagens publicadas neste sábado (25/11), o fundador de Opera Mundi reiterou sua postura de que o sionismo se equivale a “outras correntes racistas de coloniais”.
“Mais cedo ou mais tarde, o sionismo terá o mesmo fim que outras correntes racistas e coloniais. Seus seguidores cairão em si, mudarão de ideia, se calarão ou serão reeducados”, afirmou o jornalista.
Mais cedo ou mais tarde, o sionismo terá o mesmo fim que outras correntes racistas e coloniais. Seus seguidores cairão em si, mudarão de ideia, se calarão ou serão reeducados. Seus chefes serão processados, julgados e presos. Vários deles, por crimes contra a humanidade.
— Breno Altman (@brealt) November 25, 2023
Altman também disse que os líderes sionistas “serão processados, julgados e presos. Vários deles, por crimes contra a humanidade”.
Em outra mensagem, o apresentador dos programas 20 Minutos e Outubro, no canal de Youtube de Opera Mundi, disse considerar uma “mentira vil e indecente quando um sionista diz que antissionismo é antissemitismo”.
Opera Mundi
Breno Altman afirma que o sionismo será responsabilizado por crimes contra a humanidade
“Essa corrente, para ocultar sua natureza racista e colonial, recorre ao ódio contra os judeus e ao Holocausto como álibis para impedir a crítica. Israel representa os sionistas, não os judeus”, completou Altman.
Censura a Altman
Recentemente, o jornalista foi alvo de uma ação iniciada pela Confederação Israelita do Brasil (CONIB) que criminalizar e censurar suas declarações. O argumento da entidade é baseado justamente na ideia de que o antissionismo (criticado por Altman) e o antissemitismo são a mesma coisa.
Mentira vil e indecente quando um sionista diz que antissionismo é antissemitismo. Essa corrente, para ocultar sua natureza racista e colonial, recorre ao ódio contra os judeus e ao Holocausto como álibis para impedir a crítica. Israel representa os sionistas, não os judeus.
— Breno Altman (@brealt) November 25, 2023
Na última quarta-feira (22/11), a Justiça de São Paulo acatou o pedido da Conib e determinou multa uma diária de R$ 500 ao fundador de Opera Mundi, caso ele mantivesse postagens que a entidade considera que “promove o racismo contra judeus”.
Vale lembrar que Altman é judeu e que não é o único membro dessa comunidade a fazer declarações críticas recentes às violações aos direitos humanos dos palestinos cometidas durante a ofensiva militar contra a Faixa de Gaza perpetrada pelo Estado de Israel.
Em resposta à iniciativa da CONIB, o jornalista afirmo em um comunicado que “o comportamento dessa entidade é previsível. Sua história é repleta de manobras e artimanhas para defender os crimes praticados pelo regime que representa. Também são notórios seus vínculos com a extrema direita brasileira, com a qual partilha os piores valores antidemocráticos”.