O governo da Colômbia anunciou nesta sexta-feira (10/11) que se uniu a denúncia apresentada pela Argélia no Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
A medida foi anunciada pelo presidente colombiano Gustavo Petro, em mensagem divulgada em suas redes sociais.
“A República da Colômbia contribuirá para a denúncia apresentada pela República da Argélia perante o Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra contra o sr. Benjamin Netanyahu à luz do massacre de crianças e civis do povo palestino que ele produziu”, disse o mandatário.
La República de Colombia va a coadyuvar la denuncia de la Republica de Argelia interpuesta ante la Corte Penal Internacional por crímenes de guerra contra el señor Benjamín Netanyahu ante la masacre de niños y civiles del pueblo palestino que ha producido.
El canciller de…
— Gustavo Petro (@petrogustavo) November 9, 2023
A ação acusa o premiê israelense de cometer crimes de guerra contra os palestinos residentes na Faixa de Gaza. Além dos governos dos dois países, a iniciativa conta com o apoio de cerca de 100 ONGs e 300 advogados ligados a causas de direitos humanos.
Governo da Colômbia
Petro anunciou através de suas redes sociais o apoio da Colômbia à ação promovida pela Argélia contra Netanyahu
Petro afirmou que o chanceler colombiano, Álvaro Leyva, se reunirá neste sábado (11/11) com procuradores do TPI.
A denúncia contra Netanyahu foi apresentada nesta quinta-feira (09/11), cumprindo promessa recente realizada pelo presidente do país africano, Abdelmadjid Tebboune.
“Eu convoco todos os homens livres do mundo, juristas árabes e organizações de direitos humanos a apresentarem uma denúncia em conjunto ao TPI contra Israel, para acabar com décadas de impunidade pelos crimes cometidos contra o palestinos”, declarou Tebboune, em discurso realizado na segunda-feira (06/11).
O documento argelino tem 52 páginas e defende que a ofensiva israelense a Gaza deve ser examinada “do ponto de vista do crime de genocídio e de outros crimes previstos no Estatuto de Roma”, evocando o texto fundador do TPI.