“Deixar Gaza significa não voltar, e isso não vai acontecer. Vamos resistir à situação porque nosso povo tem direito de viver de forma digna em uma Palestina livre”, declarou o primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (13/10).
“Estamos aqui desde 1950 e rejeitamos esse plano. Vamos continuar em nossas casas, deixar Gaza é uma coisa que não vai acontecer. Estamos comprometidos com nosso povo”, argumentou.
Israel is committing war crimes in Gaza. Water and electricity supply are completely cut off. A complete destruction of Palestinian lives, private buildings, public buildings, and infrastructure.
International support for Israel is no more than a license for Israel to commit… pic.twitter.com/gpBRLKZ1SB
— Dr. Mohammad Shtayyeh د. محمد اشتية (@DrShtayyeh) October 13, 2023
“O povo palestino está testemunhando massacres e pedimos que isso acabe agora, imediatamente, não amanhã”, instou o representante palestino ao afirmar que a população precisa de uma passagem segura para providenciar suprimentos médicos, comida e tratamento para os feridos.
O premiê ainda classificou a situação como “catastrófica” e de “limpeza étnica”.
A declaração de Shtayyeh ocorre algumas horas após as Forças Armadas de Israel (FDI) informarem à Organização das Nações Unidas (ONU) que os civis palestinos da Faixa de Gaza têm 24 horas para se deslocar da região, indicando uma invasão.