As Brigadas Al Qassam, braço armado do Hamas, publicaram nesta segunda-feira (30/10) um vídeo em que três mulheres israelenses que são prisioneiras do grupo palestino desde 7 de outubro enviam uma “mensagem a [Benjamin] Netanyahu e ao governo sionista”.
No vídeo, uma das prisioneiras lembra que elas estão em cativeiro há 23 dias, mas acusa o governo israelense pela sua situação atual. Segundo ela, “temos tido acesso às notícias e sabemos que deveria haver um cessar-fogo. Isso deveria libertar todos nós. Eles [o Hamas] prometeram libertar todos nós quando houver esse cessar-fogo”.
Em seguida, a mulher que falou em nome do grupo de prisioneiras disse que elas estão sendo punidas pela “negligência política e nacional” do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que “não quer assumiu o erro que cometeu no dia 7 de outubro”.
? A new video with statements from three Israeli hostages has just been published by Hamas. A very harsh video for Netanyahu and the Zionist entity.
(English & Hebrew subtitles) pic.twitter.com/lUAeFPZVWl
— ? Andaluz Indignado (@Andaluz_Jarto) October 30, 2023
“Quando fomos sequestradas, Israel estava completamente vulnerável. Não havia soldados na nossa região, e ninguém veio nos ajudar, ninguém nos ouviu”, acrescentou a prisioneira.
‘Propaganda psicológica cruel’
Através de um comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro, o governo de Israel descreveu o vídeo como uma “propaganda psicológica cruel”.
“Nossos corações estão com vocês e todos os reféns. Estamos fazendo tudo o que podemos para trazer para casa todos os sequestrados e desaparecidos”, disse o documento.
O gabinete de Netanyahu identificou as mulheres como sendo Rimon Kirsht, Danielle Aloni e Lena Trupanov.
Reprodução
Mulheres israelenses prisioneiras do Hamas enviaram mensagem crítica ao governo de Netanyahu