O movimento xiita Hezbollah está “disposto a contribuir com a luta dos palestinos contra a agressão de Israel”, de acordo com as palavras de Naim Qassem, segunda maior autoridade do grupo, reveladas nesta sexta-feira (13/10).
As declarações de Qassem deram a entender que a organização xiita libanesa estaria preparando uma possível ofensiva na fronteira entre o Norte de Israel e o Sul do Líbano, como forma de obrigar Tel Aviv a se dividir em duas frentes.
“Nós, enquanto Hezbollah, podemos ajudar, dentro da nossa visão e dos nossos planos”, esclareceu Qassem.
No entanto, o líder do movimento reconheceu pedidos recebidos de autoridades de diversos países árabes e também da Organização das Nações Unidas (ONU), para que os xiitas não se envolvessem no conflito.
“Líderes de nações árabes se comunicaram conosco, alguns de forma direta, outros indiretamente, pedindo para que não interferíssemos”, dizendo que nossa participação nos combates levaria a uma escalada do conflito”.
Segundo o canal RT, o Hezbollah é visto por alguns como um oponente muito mais perigoso que o Hamas, já que possuiria um maior arsenal de mísseis e foguetes, que seriam capazes de atingir praticamente qualquer objetivo dentro do território de Israel.
Al Mayadeen
Porta-voz do Hezbollah, Naim Qassem, revelou teor de conversas entre líderes do movimento e autoridades de países árabes