O chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, reuniu-se nesta quarta-feira (25/10) com o vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, e o chefe da Jihad Islâmica, Ziad al-Nakhala, para traçar estratégias sobre como “parar o ataque brutal ao povo oprimido de Gaza e da Cisjordânia”, de acordo com o jornal Al Jazeera.
The unexpected meeting of Palestine’s Islamic Jihad Sec-Gen Ziad Al-Nakhalah, and Saleh al-Arouri, the Vice-Chairman of the Political Bureau of Hamas Movement, with Seyyed Hassan Nasrallah, the Lebanese Hezbollah Sec-Gen to follow up developments on a daily and permanent basis. pic.twitter.com/K1C4Ksiwv5
— IRNA News Agency (@IrnaEnglish) October 25, 2023
A Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA) publicou, na plataforma X (antigo Twitter), que “líderes abordaram os últimos desenvolvimentos desde o início da Operação Al-Aqsa Flood e os eventos que se seguiram em todas as frentes, incluindo os confrontos através da fronteira entre o Líbano e a Palestina ocupada”.
Ainda de acordo com o comunicado, as autoridades das frentes defensoras dos palestinos avaliaram “as posições internacionais e regionais, bem como as medidas a serem tomadas pelo Eixo da Resistência nesta fase crítica, a fim de alcançar uma vitória total e parar o ataque brutal ao povo oprimido de Gaza e da Cisjordânia”.
Mundo News/Twitter
Secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em reunião com secretário-geral da Jihad Islâmica Palestina e vice-chefe do Hamas
Desde 7 de outubro, quando o Hamas lançou uma ofensiva contra o território israelense, o Hezbollah tem estado em confronto diário com as Forças de Defesa de Israel (FDI), ao longo da fronteira israelo-libanesa.
O grupo anunciou nesta quarta-feira (25/10) a perda de mais dois de seus combatentes, aumentando o número de mortos para 40 desde o início do conflito.
Autoridades israelenses têm alertado o Hezbollah sobre escalada da guerra. Segundo Tzachi Hanegbi, conselheiro de Segurança Nacional do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Tel Aviv “passou mensagens” ao grupo para impedir de se juntar ao Hamas.