As ofensivas de Israel contra a Palestina continuaram durante a noite entre sábado (09/12) e domingo (10/12) em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
Enquanto os ataques israelenses atingem do Norte ao Sul de Gaza, fontes israelenses, citadas pela TV Kan, estimaram que a guerra pode continuar por mais “dois meses”.
Essas fontes adicionaram que após esse período, não haverá cessar-fogo, mas operações localizadas conduzidas por forças que permanecerão próximas à Faixa.
O plano também envolve tentativas de concluir outros acordos para a liberação de mais reféns. Além disso, “em algum ponto desses dois meses, o exército permitirá que alguns residentes de Gaza retornem às suas casas”.
Desafios para trégua
O primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani., afirmou que os esforços de mediação para garantir um novo cessar-fogo em Gaza e a libertação de outros reféns mantidos pelo Hamas continuam, apesar dos contínuos bombardeios israelenses que estão “reduzindo a janela” para um resultado positivo.
Israel Defense Forces/Flickr
Contínuos bombardeios israelenses estão "reduzindo a janela" para uma trégua, afirmou premiê do Catar
“Nossos esforços, como Estado do Catar, junto com nossos parceiros, continuam. Não desistiremos”, disse Mohammed bin Abdulrahman Al Thani.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, afirmou que “há um sério risco de colapso do sistema humanitário” em Gaza: “A situação está rapidamente se transformando em uma catástrofe com implicações potencialmente irreversíveis para os palestinos como um todo e para a paz e segurança na região”.
Guterres também lamentou a “paralisia” das Nações Unidas diante da guerra, expressando seu pesar pela falta de aprovação de uma resolução de cessar-fogo pelo Conselho de Segurança.
Guterres afirmou que o Conselho está “paralisado por divisões geoestratégicas”, comprometendo assim sua capacidade de encontrar soluções para a guerra.
(*) Com Ansa