Domingo, 18 de maio de 2025
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Centenas de manifestantes cercaram neste sábado (08/06) a Casa Branca, sede do governo norte-americano, em solidariedade à Palestina e para exigir o fim do genocídio de Israel contra os povo palestino.

O ato que acontece em Washington é no mesmo dia em que um novo massacre israelense matou ao menos 210 civis em um campo de refugiados em Nuseirat. 

Os manifestantes, inclusive, rechaçaram a posição da Casa Branca em relação à operação de resgate, apontando que o texto não “sequer menciona” o massacre que as Forças de Defesa de Israel cometeu contra os palestinos.

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“Para a Casa Branca, assassinar 210 palestinos e ferir mais de 400 é uma ‘operação bem-sucedida’”, declarou o movimento CODEPINK, um dos organizadores do ato deste sábado.

Em frente a sede do governo dos Estados Unidos, os manifestantes carregaram bandeiras da Palestina, cartazes pedindo fim da guerra e contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. A palavra de ordem das centenas de pessoas em protesto era: “Netanyahu, you can’t hide. We charge you with genocide! (Netanyahu, você não pode se esconder. Nós acusamos você de genocídio!)”.

Reprodução / @codepink
Manifestantes pedem que EUA parem de financiar Israel

Isso por que, o premiê é alvo de um pedido de prisão pela promotoria do Tribunal Penal Internacional (TPI). A decisão foi do promotor-chefe da Corte, Karim Khan, que afirmou que “os efeitos do uso da fome como método de guerra, junto com outros ataques e punição coletiva contra a população civil de Gaza, são agudos, visíveis e amplamente conhecidos”.

Os manifestantes também exigem que o governo norte-americano para de financiar Israel, estampando bandeiras chamando Netanyahu e Biden de “criminosos de guerra”.

Os Estados Unidos, principais aliados de Israel, têm registrado diversos protestos pró-Palestina nos últimos meses. Marchas, acampamentos e também renúncia de funcionários da gestão Biden foram formas de manifestações contra a continuidade da guerra em Gaza.

Segundo a agência de notícias Reuters, houve protestos que interromperam alguns eventos da campanha de reeleição de Biden, que neste final de semana está na França em visita oficial.