O ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, discursou no Knesset (Parlamento do país), nesta quarta-feira (31/01), em oposição a um novo acordo com o grupo palestino Hamas, que poderia libertar diversos reféns israelenses em troca da libertação de palestinos presos nas prisões de Israel.
Segundo o ministro do premiê Benjamin Netanyahu um “acordo ridículo significa a dissolução do governo”.
Segundo ele, a nova negociação libertaria “milhares de terroristas”, referindo-se aos prisioneiros da Palestina. A Organização das Nações Unidas estima que há cinco mil palestinos nas prisões israelenses, sendo 160 crianças e mais de mil adultos em prisão preventiva, ou seja, sem acusações formais e por períodos indefinidos.
Ben-Gvir afirmou que Israel tem “a obrigação moral de devolver os reféns”, mesmo sendo contra um novo acordo. Para ele, a nova negociação, “pressionada mesmo por um amigo tão pr´óximo quanto os Estados Unidos” não ofereceria “segurança aos seus cidadãos”.
“Precisamos garantir que um próximo 7 de outubro não aconteça”, referindo-se aos palestinos como “o monstro nazista que está bem no nosso quintal e podemos eliminar”.