O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, publicou uma mensagem em suas redes sociais nesta quarta-feira (01/11) nas quais descreveu o ataque contínuo de Israel contra a Faixa de Gaza como “genocídio”.
A declaração foi acompanhada de uma foto onde se vê alguns dos cadáveres de pessoas falecidas durante o bombardeio realizado pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, por sua sigla em inglês) ao campo de refugiados de Jabalia, nesta terça-feira (31/10), ação que resultou na morte de mais de 50 pessoas.
“Isto se chama genocídio, e é feito para tirar o povo palestino de Gaza e se apropriar da cidade”, afirmou Petro.
Se llama Genocidio, lo hacen para sacar el pueblo palestino de Gaza y apropiarsela.
El jefe del estado que hace este genocidio es un criminal contra la humanidad. Sus aliados no pueden hablar de democracia. pic.twitter.com/WjRpGKBKPs
— Gustavo Petro (@petrogustavo) November 1, 2023
O mandatário colombiano acrescentou, na mesma mensagem, que “o chefe de Estado que leva a cabo este genocídio é um criminoso contra a humanidade. Os seus aliados não podem falar sobre democracia”.
Presidência da Colômbia
Gustavo Petro fez duras críticas ao premiê israelense Benjamin Netanyahu após bombardeio de campo de refugiados na Palestina
O segundo parágrafo da declaração faz referência ao premiê israelense Benjamin Netanyahu, já que ele é o chefe de Estado responsável pelo que o presidente da Colômbia considera como um “genocídio”. Portanto, é o primeiro-ministro de Israel que está sendo acusado de “criminoso contra a humanidade”.
Entre os “aliados” de Israel, que Petro afirma que “não podem falar sobre democracia”, estariam os Estados Unidos, que tem sido o apoio crucial para evitar as resoluções contra Tel Aviv no Conselho de Segurança da ONU.
No dia anterior, Petro já havia tomado uma medida que desagradou o governo de Israel, ao chamar a consulta a embaixadora colombiana em Tel Aviv, Margarita Manjarrez.
O mandatário justificou a medida dizendo que “se Israel não parar com o massacre do povo palestino, não podemos continuar presentes nesse país”.