Sábado, 19 de julho de 2025
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Após críticas dos Estados Unidos e da União Europeia, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, adotou um tom diferente para falar do conflito entre Moscou e Kiev, nesta terça-feira (18/04), afirmando que seu governo condena “a violação da integridade territorial da Ucrânia”.

A declaração foi dada em coletiva de imprensa ao lado de Klaus Werner lohannis, mandatário da Romênia – país vizinho da Ucrânia – em viagem diplomática ao Brasil.

“Ao mesmo tempo em que meu governo condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política negociada para o conflito. Falei [com o presidente romeno] da nossa preocupação com os efeitos da guerra, que extrapolam o continente europeu”, afirmou Lula em discurso.

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O presidente brasileiro voltou a afirmar a necessidade de negociações de paz destacou que é preciso criar “urgentemente um grupo de países que tente sentar-se à mesa tanto com a Ucrânia como com a Rússia para encontrar a paz”.

Lula também reiterou necessidade de negociações de paz e grupo de países dispostos a negociar com Rússia e Ucrânia

Twitter/Lula – Foto de Ricardo Stuckert

Presidente brasileiro voltou a reiterar necessidade de negociações de paz entre Moscou e Kiev

As falas de Lula na China e nos Emirados Árabes Unidos equiparando as responsabilidades de Rússia e Ucrânia na guerra e dizendo que os países ocidentais precisavam parar de enviar armas a Kiev não foram bem recebidas pelos EUA e a UE.

Na noite da última segunda-feira (17/04), o chanceler Mauro Vieira rebateu os norte-americanos, dizendo que “não concordava” com a afirmação do porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, sobre o Brasil “papaguear discurso russo e chinês” sobre a guerra. 

(*) Com Ansa