O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (16/03) o envio de mais de US$ 800 milhões em equipamentos militares para a Ucrânia, incluindo drones e sistemas antiaéreos.
De acordo com o democrata, serão enviados “sistemas antiaéreos para garantir que os militares ucranianos possam continuar detendo os aviões e helicópteros que estão atacando” o povo ucraniano durante a invasão russa.
Além dos sistemas de defesa contra aviões e helicópteros, o pacote de ajuda inclui lançadores portáteis de mísseis contra tanques, metralhadoras, pistolas, lançadores de granadas, munição e drones militares, cujas capacidades não foram divulgadas.
“Isso demonstra nosso compromisso de enviar nossos sistemas mais inovadores para a Ucrânia”, afirmou Biden, ressaltando que “essa será uma batalha longa e difícil”.
Com a nova ajuda, os Estados Unidos farão uma contribuição “sem precedentes” de US$ 1 bilhão em uma semana para apoiar os militares ucranianos na guerra contra a Rússia.
“Com o novo pacote estamos oferecendo uma assistência sem precedentes à Ucrânia”, disse Biden, explicando que os US$800 milhões se somam aos US$200 milhões aprovados nos últimos dias, o que totaliza US$1 bilhão em apoio à Ucrânia.
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O pacote de ajuda inclui lançadores portáteis de mísseis contra tanques, metralhadoras, pistolas, lançadores de granadas, munição e drones
Zelensky volta a pedir zona de exclusão aérea
Em pronunciamento ao Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira (16/03), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, retomou o pedido de criação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.
A Otan já rejeitou diversas vezes o pedido de Zelensky pela criação da zona aérea de segurança, argumentando que a medida envolveria abater caças russos e até mesmo desencadear uma guerra mundial.
Diante de constantes negações à criação da zona aérea, Zelensky também pediu para que os EUA ofereçam aeronaves que possam ajudar a Ucrânia a se proteger de bombardeios russos.
Durante evento em Washington, Biden agradeceu também o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por sua “mensagem apaixonada” ao Congresso. “Eu a ouvi em minha residência particular. Foi convincente e foi um discurso significativo”.
Por fim, o líder norte-americano enfatizou que será mantida “a pressão sobre a economia russa”, porque “os reféns em Mariupol são uma atrocidade”. “Estamos determinados a fazer Putin pagar um alto preço”, concluiu Biden.
(*) Com Ansa