Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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Com o aniversário do primeiro ano da guerra entre Rússia e Ucrânia, as embaixadas dos Estados membros da União Europeia no Brasil publicaram um comunicado oficial nesta sexta-feira (24/02), condenando o conflito.

Dentro do documento, as nações europeias condenam as ações russas, dizendo: “Há exatos 12 meses, a Rússia deflagrou uma invasão em grande escala não provocada da Ucrânia. Trata-se de uma violação flagrante da soberania e integridade territorial da Ucrânia e de todos os valores e princípios fundamentais do direito internacional consagrados na Carta das Nações Unidas”.

Segundo as representações diplomáticas, a agressão russa constituiria “ameaça para todas as democracias, não apenas para os países europeus” porque “o que está em jogo é a independência da Ucrânia e a soberania para fazer suas próprias escolhas políticas”.

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Dentro do comunicado, também dizem que a “invasão” da Rússia gera “ondas de choque econômicas globais em termos de segurança alimentar, inflação, interrupção das cadeias de abastecimento em mercados-chave como energia e fertilizantes”, e completam acusando o país de ser “o único responsável”.

Comunicado conjunto afirma que agressão russa seria 'ameaça para todas as democracias, não apenas para os países europeus'

MPD01605/Flickr

Conflito entre Rússia e Ucrˆânia completa um ano nesta sexta-feira (24/02)

As embaixadas ainda reafirmam os diversos discursos feitos por líderes da União Europeia, de que o bloco continuará ao lado de Kiev, reforçando que os países já enviaram cerca de 67 bilhões de euros em ajuda ao país e outros 12 bilhões de euros em apoio militar.

Ao citar a votação realizada na Assembleia Geral das Nações Unidas na última quinta-feira (23/02), o texto afirma que o “apoio do Brasil à Ucrânia continua fazendo a diferença na ONU e é uma demonstração de solidariedade ao povo ucraniano, vítima inocente da agressão russa”.

“Nesse contexto, a União Europeia está totalmente empenhada em revigorar o diálogo e a parceria estratégica com o Brasil em todas as suas dimensões”, finaliza a nota.

(*) Com Ansa.