O Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, anunciou nesta sexta-feira (19/08) um novo pacote de ajuda militar para a Ucrânia, em valores que somam US$ 775 milhões.
Serão enviados mais sistemas de lançamento de mísseis de alta mobilidade, os chamados Himars, veículos militares que resistem a minas terrestres, canhões Obus e milhares de munições – que também servirão para uso em armamentos fornecidos às forças armadas ucranianas pelo governo do Reino Unido.
Ao todo, os EUA já forneceram mais de US$ 10 bilhões em armamentos e equipamentos de defesa desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.
I highly appreciate another ?? military aid package in the amount of $775 million. Thank you @POTUS for this decision! We have taken another important step to defeat the aggressor. ?? will be free!
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 19, 2022
Também nesta sexta-feira, uma delegação de prefeitos de cidades europeias, que pertencem ao Eurocities, rede de relacionamento entre cidades médias e grandes da União Europeia, foi a Kiev para fechar um acordo sobre a reconstrução das localidades ucranianas devastadas pela guerra.
O grupo, liderado pelo prefeito de Florença, Dario Nardella, se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e depois com o líder municipal de Kiev, Vitalij Klitschko, que também é presidente da Associação das Cidades Ucranianas.
Wikicommons
Serão enviados mais sistemas de lançamento de mísseis de alta mobilidade, os chamados Himars, veículos militares, canhões Obus e munições
Corte de fornecimento de gás via Nord Stream
Enquanto o ocidente se mobiliza para ajudar a Ucrânia, o fornecimento de gás natural aos países europeus por meio do gasoduto Nord Stream 1 será novamente suspenso entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro para uma “manutenção”, segundo anunciou a estatal russa Gazprom também nesta sexta-feira.
Segundo a nota oficial repercutida pela imprensa russa, a paralisação se faz necessária “a cada mil horas” de funcionamento do sistema.
Atualmente, o principal gasoduto entre Rússia e Europa só entrega 20% da capacidade como uma resposta às sanções impostas pela União Europeia contra Moscou por conta da guerra na Ucrânia. Oficialmente, no entanto, a Gazprom diz que fornece menos porque têm equipamentos em reparo em outros países.
(*) Com Ansa