O governo da Rússia anunciou nesta terça-feira (28/06) mais um pacote de sanções contra 25 norte-americanos, incluindo Jill e Ashley Biden, esposa e filha do presidente norte-americano Joe Biden, e senadores.
As sanções, de acordo com uma nota do Ministério das Relações Exteriores russo repercutida pela agência estatal de notícias Tass, serviriam para punir aqueles com uma “linha russofóbica”, sendo eles Chuck Grassley, Susan Collins, Ben Sasse, Mitch McConnell e Martin Heinrich.
“A Rússia adicionou 25 norte-americanos na lista como resposta à expansão das sanções dos EUA contra políticos e figuras públicas russas, entre eles, senadores responsáveis por desenvolvimento de políticas russofóbicas, como membros do chamado grupo McFaul-Yermak, que vem dando recomendações em restrições contra a Rússia, incluindo membros da família do presidente Joe Biden”, diz o documento.
A lista de sancionados também inclui, de acordo com a revista norte-americana Forbes, acadêmicos e pesquisadores, como Francis Fukuyama e Larry Diamond, professores de Stanford, e David Kramer, que foi secretário de Estado adjunto para Democracia, Direitos Humanos e Trabalho durante a administração de George W. Bush.
Rússia e Estados Unidos trocam sanções desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro deste ano, e centenas de pessoas já foram afetadas pelas punições que, em sua maioria, vetam a entrada nos territórios nacionais ou congelam ativos existentes em ambas as nações.
Andriy Yermak, chefe do gabinete presidencial ucraniano, vem atuando ao lado de Michael McFaul, ex-embaixador dos Estados Unidos na Rússia, em um Grupo de Trabalho Internacional para criar sanções contra Moscou.
U.S. National Archives
Jill Biden, esposa de Joe Biden, presidente norte-americano, foi uma das 25 pessoas sancionadas pelo governo russo
(*) Com Ansa.