O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou nesta terça-feira (26/12) que o Exército russo cumpriu seu objetivo proposto para 2023: frustrar a contraofensiva ucraniana em meio ao conflito estabelecido em 24 de fevereiro de 2022.
“Os principais esforços do ano que termina centraram-se na concretização dos objetivos da operação militar especial. O principal deles foi frustrar a contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia”, disse o chefe militar.
Segundo Shoigu, os fatores que tornaram isso possível foi a criação de um sistema de linhas defensivas, a “elevada” capacidade de combate das forças e equipamentos militares russos e “acima de tudo, as ações hábeis e decisivas dos defensores da pátria”.
“O exército russo ocupa constantemente posições mais vantajosas e expande os territórios sob seu controle em todas as direções. Estamos constantemente avançando para alcançar os objetivos declarados da operação especial”, garantiu Shoigu sobre as possibilidades de vitória russa.
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Segundo Shoigu, um dos fatores que tornaram objetivo possível foi a criação de um sistema de linhas defensivas
Da mesma forma, o ministro da Defesa destacou o aumento da produção de armas e munições, a fim de “fornecer abastecimentos às forças mobilizadas sem interrupções”.
Neste sentido, especificou que boa parte das empresas militares trabalham em três turnos com o objetivo de seguir com o conflito, que tem desafiado “o gabado potencial técnico-militar ocidental” do Ocidente.
Na véspera, Shoigu anunciou que as tropas russas tomaram a cidade de Marinka, localizada na região de Donetsk, o que, segundo ele, significativamente as capacidades defensivas das forças ucranianas.
(*) Com TeleSUR e Sputniknews