Sábado, 17 de maio de 2025
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O político ucraniano, Andriy Yermak, chefe de gabinete do presidente desse país, Volodymyr Zelensky, anunciou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (14/06), que convidou o Brasil para fazer parte da chamada “cúpula global pela paz”, evento que está sendo organizado por Kiev.

Segundo o próprio Yermak, o encontro – ainda sem uma data definida – pretende reunir diferentes países que têm se mostrado dispostos a promover negociações de paz para acabar com o conflito entre Ucrânia e Rússia. Porém, a intenção não é iniciar esse diálogo, até porque a Rússia será uma ausência certa no evento.

O objetivo da cúpula será “mostrar a extrema relevância da fórmula ucraniana para a paz” e “envolver a comunidade global nos esforços do presidente Zelensky para implementar essa fórmula”.

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O convite ucraniano foi confirmado nesta manhã pelo governo brasileiro, em um comunicado no qual se revelou que a conversa de Yermak aconteceu telefonicamente, nesta terça-feira (13/06), e teve como interlocutor o diplomata Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para temas internacionais.

Chefe de gabinete de Zelensky conversou por telefone com Celso Amorim, assessor especial de Lula para temas internacionais, sobre evento que ainda não tem data definida

Presidência da Ucrânia

Celso Amorim e Andriy Yermak tiveram reunião bilateral durante visita do assessor brasileiro a Kiev, em abril passado

Segundo a Agência Brasil, o governo brasileiro considerou a conversa entre Yermak e Amorim como “muito positiva”. O assessor ucraniano teria dito que “a experiência do Brasil em proteção ambiental é extremamente valiosa para nós”, além de ressaltar a importância de promover um encontro pessoal entre os presidentes Lula e Zelensky, embora sem iniciar tratativas para se buscar uma data específica para essa possível reunião.

Amorim foi designado pelo presidente Lula para liderar os esforços brasileiros pela busca de uma negociação de paz entre Rússia e Ucrânia.

Entre os meses de março e maio deste ano, o assessor manteve diversas reuniões com representantes dos dois países, e realizou visitas tanto a Moscou quanto a Kiev.

Além do Brasil, a China também tem promovido esforços para buscar uma intermediação do conflito entre Ucrânia e Rússia, assim como os países da União Africana, que já manifestaram suas intenções de enviar uma delegação para conversar com Zelensky e também com o presidente russo Vladimir Putin.

(*) Com informações da Agência Brasil