A União Europeia aprovou nesta quinta-feira (21/07) mais um pacote de sanções econômicas contra a Rússia pela guerra contra a Ucrânia.
A nova série de sanções do bloco europeu, denominada de “manutenção e alinhamento”, introduz uma nova proibição de compra, importação ou transferência, seja direta ou indireta, de ouro russo. A medida também se aplica a joias.
O pacote também amplia a lista de produtos controlados que podem contribuir com o aprimoramento militar e tecnológico da Rússia ou para o desenvolvimento de seu setor de defesa e segurança. Essa ação fortalecerá ainda mais os controles de exportação de tecnologias avançadas.
A aprovação da sétima onda de sanções anti-Rússia da União Europeia pelos 27 Estados-membros foi elogiada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, como um “forte sinal” contra Moscou. Ela ainda destacou que o bloco “manterá a pressão alta pelo tempo que for necessário”.
“Estamos dando mais um passo para limitar a capacidade da Rússia de continuar financiando sua agressão contra a Ucrânia. Estamos efetivamente banindo a fonte de exportação mais importante da Rússia depois da energia: o ouro”, escreveu em suas redes sociais Josep Borrell, alto representante da UE para Política Externa.
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Presidente da Comissão Europeia ainda destacou que o bloco "manterá a pressão alta pelo tempo que for necessário".
O político espanhol acrescentou que as novas medidas alargam a “isenção” da proibição de “transações de produtos agrícolas e de transferência de petróleo para países terceiros”, destacando que a União Europeia “está fazendo sua parte para que possa ultrapassar a crise alimentar global”.
O representante do bloco lembrou que o SberBank, o principal banco russo, está incluindo na lista da UE, assim como “outras pessoas envolvidas na agressão da Rússia à Ucrânia, como oficiais militares, o clube de motociclistas pró-Kremlin Night Wolves e artistas que apoiam Putin”.
O novo pacote de sanções foi confirmado poucos dias depois do bloco ter fechado um acordo para enviar mais 500 milhões de euros em ajuda militar ao exército ucraniano por meio de um fundo europeu. A UE já enviou para Kiev desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, cerca de 2,5 bilhões de euros.
(*) Com Ansa