Sábado, 12 de julho de 2025
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste sábado (21/05) que a guerra iniciada pela Rússia em seu território pode ser encerrada somente por meios “diplomáticos”, embora as negociações entre Moscou e Kiev estejam paralisadas.

“A guerra será sangrenta, será travada, mas definitivamente terminará com a diplomacia”, disse o líder em entrevista a um canal de TV ucraniano.

Zelensky explicou que as conversas entre Ucrânia e Rússia “com certeza vão acontecer”, apesar de não saber se “com intermediários, sem eles, em um círculo ampliado, ou em nível presidencial”.

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“Há coisas que podemos alcançar somente na mesa de negociações. Queremos que tudo volte [a ser como era antes]”, mas “a Rússia não quer”, acrescentou.

Na última terça-feira (17/05), o negociador-chefe ucraniano e assessor da Presidência, Mykhailo Podoliak, disse que as negociações entre Moscou e Kiev estão “pendentes” e que o governo russo não mostra “compreensão” da situação.

Presidente ucraniano afirma que apesar de não saber de qual forma, conversas entre Ucrânia e Rússia 'com certeza vão acontecer'

Twitter/Zelensky

Zelensky explicou que as conversas entre Ucrânia e Rússia "com certeza vão acontecer", apesar de não saber como

No dia seguinte, porém, o Kremlin acusou a Ucrânia de “total falta de vontade” de negociar com a Rússia para acabar com o conflito, iniciado em 24 de fevereiro.  

Durante a entrevista, Zelensky enfatizou que uma condição indispensável para a continuidade das negociações é os russos “salvarem a vida dos defensores de Mariupol”, que estavam sitiados na siderúrgica de Azovstal e que foi tomado pelas tropas russas na última sexta-feira (20/05).

Segundo o líder da Ucrânia, a retomada do diálogo “muito” dependerá dos resultados da troca de prisioneiros que deve envolver os combatentes que deixaram a siderúrgica.

 “O mais importante para mim é salvar o maior número possível de pessoas e soldados”, enfatizou. “Vamos levá-los para casa. É o que devemos fazer com os nossos parceiros que assumiram a responsabilidade”, completou o presidente.

(*) Com Ansa