O Congresso chileno ratificou na terça-feira (31/05) o Acordo de Escazú, pacto que representa o primeiro tratado ambiental da América Latina e o único do mundo que se concentra na proteção de ativistas ambientais.
O plenário do Senado, última instância pela qual o acordo passou, aprovou o tratado após uma votação que resultou em 31 votos a favor, três contra e 11 abstenções.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, que assinou a proposta de adesão ao tratado internacional em março, uma semana após assumir a presidência, afirmou que a ratificação do Acordo de Escazú é um avanço na “democracia ambiental”.
Hoy el #AcuerdoDeEscazú finalizó su tramitación en el Congreso. Felicito a todas y todos que desde distintos frentes han luchado por la defensa de nuestro entorno y la incorporación de Chile al acuerdo. Seguimos avanzando en democracia ambiental!
— Gabriel Boric Font (@gabrielboric) June 1, 2022
“Hoje o Acordo de Escazú concluiu sua tramitação no Congresso. Parabenizo a todos que lutaram em diferentes frentes pela defesa de nosso meio ambiente e pela incorporação do Chile ao acordo”, completou Boric.
A chefe da pasta ambiental chilena, Maisa Rojas, argumentou que a crise climática “não pode ser resolvida com ações individuais”, acrescentando que o pacto “dá ferramentas” para o compromisso de Boric em ser o “primeiro governo verde” do Chile.
Flickr
Chile é o décimo terceiro país a ratificar o acordo
Dessa forma, a nação chilena tornou-se a décima terceira a ratificar o acordo depois de Antígua e Barbuda, Argentina, Bolívia, Equador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia e Uruguai.
A ideia de aderir ao pacto foi levantada durante o primeiro mandato do ex-presidente Sebastián Piñera (2010-2014), mas foi descartada em seus últimos anos no governo devido à pressão do setor industrial.
(*) Com Telesur