Terça-feira, 15 de julho de 2025
APOIE
Menu

Ativistas de todas as idades foram nesta sexta-feira (25/03) às ruas, praças e mesmo às escolas em diversas cidades do mundo com seus cartazes para pedir às autoridades que tomem medidas urgentes para conter o avanço das mudanças climáticas. No Brasil, os atos foram marcados para o período da tarde.

Ondas de calor escaldante, secas prolongadas, chuvas intensas, inundações e deslizamentos de terras, chuvas de granizo, nevascas, aumento do número de furacões e ciclones e ondas de frio congelante. O cenário catastrófico, como lembram os ativistas, não é culpa da natureza, mas fruto de desequilíbrios ambientais que exigem medidas imediatas para ser contido e evitar o agravamento.

Em diversas cidades, ativistas e manifestantes reivindicaram medidas urgentes e concretas para reverter o cenário catastrófico

Fridays for the Future Berlin/Twitter

Ativistas e manifestantes reivindicaram medidas urgentes e concretas para reverter o cenário catastrófico

Mudanças climáticas e séculos de exploração

E as mudanças climáticas também são resultado de séculos de exploração dos recursos naturais pelo capitalismo, como diz a faixa dos manifestantes do Fridays For Future de Aachen, no norte da Alemanha, na foto de abertura desta reportagem.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

Na chamada para os atos de hoje, ativistas lembram ainda do avanço do nível do mar e da salinização do lençol freático. Da erosão na zona costeira, das secas prolongadas e das alterações ambientais contra a agricultura e os modos de vida de comunidades tradicionais. Alertam ainda para a quebra nas safras de alimentos, trazendo ainda mais fome.

Os atos foram convocados pelo movimento jovem Fridays for Future, liderado pela ativista sueca Greta Thunberg, e pela A Marcha Mundial por Justiça Climática/Marcha Mundial do Clima, um fórum mundial composto por ONGs, universidades, igrejas, sindicatos e movimentos sociais articulado em 100 países.