O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participará da conferência climática da Organização das Nações Unidas (COP27), que ocorrerá em Sharm el-Sheikh, no Egito, entre os dias 6 e 18 de novembro.
A informação foi confirmada nesta terça-feira (01/11) pela presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann, à imprensa brasileira. “Ele foi convidado pelo Consórcio [Interestadual da Amazônia Legal], recebeu um convite do governador Waldez [Góes, do Amapá, presidente do consórcio] para acompanhá-los neste evento. Ele irá, está vendo a melhor semana para ir”, disse Gleisi.
Na última segunda-feira (31/11) o petista já havia recebido um convite do presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sissi, para participar da cúpula climática que contará com a presença de mais de 90 chefes de Estado.
Segundo comunicado do porta-voz presidencial do Egito, Al-Sissi espera que o Brasil desempenhe um papel “positivo e construtivo” na cúpula.
Twitter/COP 27
27º Conferência climática da Organização das Nações Unidas (COP27) ocorrerá em Sharm el-Sheikh, no Egito, entre 6 e 18 de novem
Em seu primeiro discurso, Lula garantiu que lutará pelo “desmatamento zero” na Amazônia e reforçou seu compromisso em prol do meio ambiente e dos povos indígenas.
A vitória do petista foi bem recebida por cientistas do clima e ambientalistas, além de chefes de Estado do mundo inteiro que lutam por um compromisso para combater as mudanças climáticas, principalmente após Bolsonaro ter apoiado atividades madeireiras e mineradoras durante seu governo.
Sob sua liderança, os incêndios florestais e a extração de madeira cresceram exponencialmente, provocando preocupação mundial, também tendo em vista a liberação de mais carbono do que absorve pela floresta amazônica.
Um dia após a derrota de Bolsonaro, Noruega e Alemanha anunciaram que retomarão o envio de subsídios de proteção da Amazônia ao Brasil.
(*) Com Ansa