O governo norte-americano apresentou hoje (8) uma denúncia formal na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a União Europeia (UE) pela proibição de importar carnes de ave desinfetadas com lixívia ou cloro, como ocorre com as dos Estados Unidos.
Por causa das restrições da UE sobre o tratamento com cloro, os Estados Unidos não podem enviar suas carnes de ave ao mercado comunitário, especialmente frango e peru, há mais de dez anos.
O Escritório de Comércio Exterior dos Estados Unidos pediu formalmente a este organismo que crie um painel de resolução de disputas sobre a regulação europeia sobre a importação de carne de ave.
Os Estados Unidos solicitaram ao painel que revise se a proibição da UE de importar e distribuir carne de ave e derivados tratados com desinfetantes viola seus compromissos e obrigações com a OMC.
Nefeterius McPherson, porta-voz do Escritório de Comércio Exterior, disse, em comunicado, que “não há evidências científicas de que o uso de tratamentos de redução de patógenos (desinfetantes) implique pôr em risco a saúde dos consumidores”.
O porta-voz lamentou que as negociações e consultas que mantidas nos últimos anos por Estados Unidos e UE, que tiveram seu último encontro em 11 de fevereiro, não tenham dado resultado positivo, o que obrigou esse país a apresentar uma disputa legal perante a OMC.
A Organização Mundial do Comércio estudará o pedido dos Estados Unidos de criar um painel de resolução de disputas em reunião no dia 23 de outubro.
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