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Política e Economia

Aula Pública: No Brasil, tentam demonizar regulamentação da mídia, diz Franklin Martins

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Ex-ministro da Secom inaugura nova temporada da Aula Pública Opera Mundi criticando monopólio dos meios de comunicação

Redação

2014-04-14T21:00:00.000Z

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No primeiro episódio da segunda temporada da Aula Pública Opera Mundi, o ex-ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Franklin Martins, critica grupos econômicos que tentam frear a discussão sobre regulamentação dos meios de comunicação.

"No mundo inteiro, há regulamentação para evitar concentração e manipulação. No Brasil, porém, sempre que se tenta um projeto para debater a questão, os grupos de comunicação dizem que é censura e tentam demonizar o assunto. Isso é só uma tentativa de interditar um tema vital para o país: democratização da mídia", critica Franklin.

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O programa Aula Pública é uma parceria de Opera Mundi e TV Unesp, que transmite o programa hoje (14) às 20h30 no canal 45 UHF / canal 46.1 HD de Bauru e também no portal www.tvu.unesp.br

Assista ao primeiro bloco do programa

Clique aqui e confira a programação dos próximos programas Aula Pública Opera Mundi

No segundo bloco, Franklin Martins fala sobre a "Lei de Meios" da Argentina em comparação com a legislação brasileira. "O Brasil precisa desesperadamente de regulação dos meios eletrônicos de comunicação. Mas nós não somos a Argentina e precisamos da nossa lei, com as nossas características", analisa.

Assista ao segundo bloco do programa:


O ex-ministro também defende que a regulamentação da mídia não fere a liberdade de imprensa. "Os grupos de comunicação confundem liberdade de imprensa com liberdade de empresa", afirma. 

Clique aqui e assista à primeira temporada da Aula Pública Opera Mundi

No terceiro bloco, Franklin Martins revela preocupação com a dificuldade de promover debate sobre regulamentação dos meios de comunicação. "Grupos econômicos satanizam e intimidam quem trabalha pela regulamentação".

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Hoje na História

Hoje na História: 1204 - Cruzados conquistam Constantinopla e saqueiam suas riquezas

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Cidade, que foi capital do Império Bizantino, era marcada por sua efervescência e intenso fluxo comercial

Max Altman

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T14:30:00.000Z

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No dia 12 de abril de 1204, as tropas da IV Cruzada tomaram Constantinopla, a riquíssima capital do Império Bizantino.

A cidade foi saqueada pelos cavaleiros. Dois mil gregos são massacrados. O escândalo foi enorme em toda a cristandade e marcaria a verdadeira ruptura entre o cristianismo ortodoxo do Oriente e o católico do Ocidente.

Os nobres Louis de Blois, Thibaud de Champagne, Balduíno de Flandre e Eudes de Bourgogne responderam com entusiasmo ao apelo do papa Inocêncio III. No entanto, enviaram para o combate apenas dez mil cavaleiros, e não os 30 mil que prometeram.



O papa decide tomar os portos egípcios, pulmão do mundo árabe, como meio de obter de volta Jerusalém, na época sob o jugo do sultão Saladino. Para o transporte marítimo das tropas, fez-se apelo aos mercadores venezianos.

O doge Enrico Dandolo, que governava a República de Veneza, fixou o preço do transporte em montante considerável – 85 mil marcos de ouro – mais a metade do butim, ou seja, o saque da guerra.

Os cruzados tiveram dificuldades para reunir a soma pretendida. Os venezianos, financiadores da jornada, propuseram uma redução do preço em troca de um pequeno serviço: conquistar o porto cristão de Zara, sobre a costa da Dalmácia, e lhes entregar o domínio.

Em 24 de novembro de 1202, a cidade de Constantinopla capitulou. Os habitantes cristãos tiveram a vida preservada, mas seus bens foram saqueados e divididos entre cruzados e venezianos. O papa, contrariado, enviou uma bula de excomunhão para ambos os lados.

Os embaixadores do rei da Alemanha se apresentaram em Zara e explicaram ao doge e aos chefes cruzados que o imperador recebera um apelo de socorro de seu cunhado, Alexis Ange, filho do antigo imperador bizantino Isaac II Ange, destronado por seu irmão. Sugeriram aos cruzados que devolvessem o trono a ele. Ange prometeu em troca 200 mil marcos de prata e apoio militar na marcha contra o Egito.

Muitos cruzados julgaram que a traição havia ultrapassado os limites e preferiram voltar para casa. Todavia, outros cederam e ocuparam Constantinopla em 17 de julho de 1203.

Wikipedia Commons
Evento ficou conhecido como Cerco de Constantinopla

Com a cruzada, os venezianos queriam acabar com entraves ao comércio no império bizantino, que atrapalhava seus negócios. Com ajuda dos cruzados, o doge derruba o imperador Alexis III e ascende seu sobrinho ao título de Alexis IV. Mas este, tido por traidor pela população, se mostrou incapaz de impor autoridade.

Alguns meses mais tarde, a população se rebelou contra os cavaleiros ambiciosos vindos do ocidente. Os cruzados atacam novamente em 12 de abril de 1204, para novo saque da cidade.

Após esse assalto de extrema brutalidade, os cruzados derrocaram o imperador e instalaram no poder um dos seus aliados, o conde Balduíno de Flandre. Tornou-se o primeiro chefe do Império Latino do Oriente, sob o nome de Balduíno I. Rompeu com a administração relativamente moderna do império grego e a substituiu por um mosaico de principados feudais.

Os venezianos ficaram com a maior parte dos ganhos dessa ação militar ancorada no discurso religioso. Os principais portos, as ilhas, uma franquia comercial em todo o império e o monopólio da eleição do patriarca terminaram em suas mão. 

Todavia, a conquista latina foi bastante parcial. A desorganização de Constantinopla levou à constituição de diversos reinos gregos independentes .

Théodore Lascaris, por sua vez, genro do imperador Alexis III, restabeleceu um império bizantino na Ásia Menor, em torno de Niceia. Foi escolhido imperador e, a partir de então, não cessou de tentar reconquistar Constantinopla e de perseguir os latinos.




Também nesse dia:

1945 - Morre Franklin Delano Roosevelt

1961 - Gagárin faz a primeira viagem de um homem no espaço

1927 - o Kuomitang de Chang Kai-sheck lança ofensiva contra a insurreição de Shangai

1803 - Lei de 22 Germinal ano XI interdita as reuniões de trabalhadores e proibe os sindicato

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