Sábado, 24 de maio de 2025
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A Agência Mundial Antidoping (Wada) baniu a Rússia nesta segunda-feira (09/12) de todos os torneios esportivos internacionais, incluindo as Olimpíadas e os mundiais, por um período de quatro anos.

Com isso, o país não participará dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio, nem das Olimpíadas de Inverno de 2022, em Pequim, e da Copa do Mundo do Catar, no mesmo ano. Segundo o comitê-executivo da Wada, Moscou e a agência antidoping do país, a Rusada, manipularam dados de laboratórios e eliminaram arquivos ligados a exames positivos.

A agência ainda determinou que a Rússia não poderá organizar ou disputar o direito de sediar torneios internacionais por quatro anos. O veto também atinge funcionários do governo e dos comitês olímpico e paralímpico do país.

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A Rússia ainda pode recorrer contra a punição na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e nega ter havido patrocínio estatal ao esquema de doping. A vice-diretora-geral da Rusada, Margarita Pakhnotskaya, disse que o Conselho de Supervisão do órgão realizará uma reunião no dia 19 de dezembro para discutir a decisão tomada pela autoridade internacional antidoping.

País não poderá participar dos Jogos de Tóquio em 2020, nem da Copa do Mundo de Futebol do Catar, em 2022

Wikimedia Commons

Agência antidoping baniu Rússia de competições pelos próximos 4 anos

O escândalo estourou em 2015, quando a Rússia foi acusada de patrocinar uma rede de fornecimento de substâncias ilícitas para atletas e de fraudes em exames. Por conta disso, acabou proibida de participar das provas de atletismo das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Mais tarde, descobriu-se um esquema de doping nos Jogos de Inverno de 2014, na cidade russa de Sóchi, e o país não pôde participar da edição seguinte, em PyeongChang, em 2018. Na ocasião, atletas da Rússia que comprovaram inocência até conseguiram competir, mas sem o hino, a bandeira e as cores nacionais.

Da mesma forma, quem não estiver envolvido em irregularidades poderá participar das próximas Olimpíadas, porém sob bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI).

(*) Com Ansa e Sputnik