A Agência de Segurança da Aviação da União Europeia (Easa, na sigla em inglês) informou nesta quarta-feira (27/01) que deu aval para o retorno das operações do Boeing 737 Max no bloco.
Em comunicado, o regulador ressaltou que a liberação foi feita após um pacote de atualizações em softwares, parte elétrica, verificações de manutenção, além de mudanças no manual de operações e treinamento da tripulação.
As novas modificações vão permitir que aeronave voe com segurança no espaço aéreo europeu após quase dois anos.
Ainda nesta quarta, a autoridade reguladora de aviação civil do Reino Unido (CAA, na sigla em inglês) também aprovou o retorno do Boeing 737 Max aos céus, depois da autorização dada pela UE, Estados Unidos, Brasil e Canadá.
As operações do modelo foram suspensas no mundo todo devido à tragédias ocorridas em 29 de outubro de 2018, com a empresa indonésia Lion Air, e em 10 de março de 2019, com a etíope Ethiopian Airlines. A primeira deixou 189 pessoas mortas no Mar de Java, enquanto a segunda causou 157 vítimas.
Nos dois casos, os computadores de bordo fizeram o sistema de segurança do avião forçar seu nariz para baixo logo depois da decolagem.
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Operações do modelo foram suspensas no mundo todo devido à tragédias ocorridas em 29 de outubro de 2018 e em 10 de março de 2019