Especialistas da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) das Nações Unidas chegam ao Japão em uma semana. A equipe vai investigar a crise causada por acidentes radioativos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, depois do terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. Houve vazamentos e explosões. Famílias tiveram que ser retiradas das casas localizadas nas cidades vizinhas à usina.
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O grupo de 20 técnicos ficará no Japão durante cerca de um mês. O objetivo é elaborar um relatório sobre os acidentes nucleares, segundo o porta-voz do governo, Yukio Edano. As conclusões do relatório serão apresentadas durante reunião ministerial da Aiea, no próximo mês, em Viena, na Áustria.
Na usina ainda são feitos esforços para estabilizar os quatro reatores nucleares mais atingidos pelo terremoto e tsunami. A Aiea acompanha as atividades na usina desde que houve o primeiro acidente nuclear. Os dados são transmitidos pela Agência de Segurança Nuclear japonesa, que está em contato permanente com a empresa que administra a usina.
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Para a Aiea, a situação em Fukushima Daiichi ainda é considerada muito séria, embora a agência reconheça os esforços feitos até o momento. O órgão acompanha as medições de radiação no ar, na terra e no mar nas áreas ao redor da usina para avaliar o risco de contaminação.
Logo após os acidentes nucleares, o governo japonês ordenou a definição de uma zona de exclusão em um um raio de 20 quilômetros ao redor da central. Também decidiu evacuar localidades em um raio de até 40 quilômetros em volta da usina, com base em medições de materiais radioativos.
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