Quarta-feira, 18 de junho de 2025
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A Albânia e a Macedônia do Norte iniciaram nesta terça-feira (19/07) as negociações formais para aderir à União Europeia,  segundo anunciaram o bloco e os governos nacionais dos países.

“Hoje, Albânia e Macedônia do Norte abrem as negociações. A Comissão Europeia sempre os apoiou até o fim e continuaremos a fazer”, disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen.

Ainda conforme Von der Leyen, dirigindo-se aos primeiros-ministros Edi Rama (Albânia) e Dimitar Kovacesvski (Macedônia do Norte), os dois países “demonstraram um compromisso duradouro com valores” do bloco.

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“Vocês demonstraram resiliência e mantiveram as convicções que o processo de adesão reforça o estado de direito. Combateram a corrupção, têm a imprensa livre, uma sociedade civil vivaz, fizeram inúmeras reformas e modernizaram as suas economias. Fizeram todas essas mudanças não só porque eram necessárias para entrar na UE, mas sobretudo porque fazem bem aos seus países e já estão oferecendo uma melhor qualidade de vida aos seus povos”, pontuou a presidente da Comissão.

Segundo von der Leyen, bloco europeu 'sempre apoiou e continuará até o fim' com países negociantes

Twitter/Ursula von der Leyen

Segundo von der Leyen, os países "demonstraram um compromisso duradouro com valores" do bloco.

Kovacesvki, por sua vez, afirmou que o país esperou 17 anos por esse momento e que as negociações “abrem novas perspectivas para o país e para seus cidadãos”

“Esse foi o nosso objetivo estratégico prioritário por anos. A Macedônia do Norte – seja do ponto de vista natural seja por aspectos da civilização – pertence à família europeia. Nós dissemos muitas vezes até agora que nós somos um parceiro confiável para a UE e para os Estados-membros e continuaremos a trabalha e funcionar dessa maneira porque espero que tenhamos um exemplo positivo de integração rápida”, afirmou o primeiro-ministro macedônio. 

Em nota divulgada à imprensa, o premiê albanês agradeceu à presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, e também Angela Merkel. Segundo Rama, “sem ela, não estaríamos aqui hoje”.

Rama ainda agradeceu o “trabalho incansável” do presidente da França, Emmanuel Macron, pelo país.

(*) Com Ansa