As principais bolsas do mundo fecharam hoje (19) ou em tendências variadas, com quedas na Ásia e altas na Europa, na América Latina e em Wall Street. Mercados do mundo todo sentiram a elevação na taxa de redesconto (juros cobrados de bancos comerciais sobre empréstimos emergenciais), anunciada ontem (18) pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos.
Em Nova York, o índice Dow Jones Industrial, principal de Wall Street, fechou o quarto pregão seguido de alta com 0,09%, aos 10.402,35 pontos. O índice Standard & Poor's 500 subiu 0,22% e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,1%. A instabilidade nos EUA foi atribuída pela decisão de ontem do Fed em subir a taxa de redesconto dos bancos de 0,5% para 0,75%.
Em São Paulo, o Ibovespa terminou a semana em queda de 0,35%, fechando aos 67.597 pontos. O giro financeiro foi de 4,093 bilhões de reais, movimentados em 280.269 operações. As maiores altas foram das ações ordinárias da própria bolsa e as da CCR Rodovias, com 2,81% de alta cada uma. Já as baixas foram lideradas pelas companhias aéreas TAM e Gol, ambas com quedas de 2,34% cada.
No mercado cambial, a cotação do dólar comercial caiu 0,98%, fechando a 1,803 real para a compra e a 1,805 real para a venda.
Pelo mundo
Na Europa, as bolsas subiram pelo quinto dia consecutivo, inspiradas pelas projeções coorporativas feitas pelas empresas para os próximos meses e pelos bons índices da atividade do setor privado da zona do euro, que registrou a sétima alta em fevereiro. A elevação do redesconto nos EUA não prejudicou o mercado europeu. Em Londres, o índice FTSE-100 (do Financial Times) fechou em alta de 0,62%. O índice DAX 30 da bolsa de Frankfurt, na Alemanha, fechou em alta de 0,73%. Na bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de 0,58%. O FTSE MIB, de Milão, fechou em alta de 0,40% e em Madri, o Ibex-35 fechou em alta de 0,97%.
Na América Latina, os pregões acompanharam o ritmo europeu, fechando em alta. Apenas o índice Merval, da bolsa de Buenos Aires, fechou quase estável, mas também registrou leve alta de 0,02%. A bolsa de Caracas fechou com seu índice IBC em alta de 0,28%. Na bolsa de Bogotá, o índice BVC fechou em alta de 1,09%. Na bolsa de Montevidéu, os bônus públicos também fecharam em alta de 0,13%.
Na Ásia, o cenário foi diferente. A decisão do Fed afetou diretamente as bolsas da região, que na maioria fecharam em queda. O índice MSCI, que reúne mercados da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, recuou 1,63% para 389 pontos, recuando pelo segundo dia consecutivo. Na bolsa de Tóquio, o índice Nikkei teve queda de 2,05%. Na China, a bolsa de Hong Kong fechou em baixa de 2,59%. Já as de Xangai e Taiwan não operaram, em razão de feriados locais. Na Coreia do Sul, a bolsa de Seul teve queda de 1,68%. A bolsa de Cingapura fechou em 0,44%. A bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, fechou em queda de 0,11%, enquanto o mercado tailandês de Bangcoc fechou em alta de 0,69%.
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