Medidas dos governos de Uruguai, Argentina e Venezuela foram os maiores destaques nesta semana em Opera Mundi. Depois de atrair a atenção da opinião pública mundial em 2013 com a legalização da maconha, as prioridades de Montevidéu para 2014 serão a regulação da mídia e da venda de bebidas alcoólicas, proibindo, por exemplo, a realização de “happy hours”. Até o fim do seu mandato, José Mujica deverá também limitar a venda de terras do país para empresas estrangeiras.
Agência Efe
Medidas devem colocar em risco a realização dos “happy hour”, situações em que as bebidas são comercializadas com preços mais baixos.
Já na Argentina, o governo liberou a compra de dólares para poupança e posse pessoal nesta sexta-feira (24/01). A medida foi anunciada após a cotação da moeda no mercado paralelo ter passado os 13 pesos e, no oficial, os 8. No mesmo dia, a Venezuela oficializou a Lei Orgânica de Preços Justos, que limita o lucro de empresários a 30%, de acordo com a atividade econômica.
Nesta semana, o especial “À espera da verdade” também esteve em foco com a revelação da Revista Fortune, ainda em 1964, do elo entre a embaixada dos EUA e empresários paulistanos no golpe contra João Goulart. Outra publicação da época, a versão brasileira da “Reader´s Digest”, que contava com mais de 100 milhões de leitores, também exaltou a participação de elementos civis no movimento golpista.
NULL
NULL
Nos outros continentes, um dos assuntos mais polêmicos foi a fotografia da socialite russa, Dasha Zhukova, publicada em um site de moda do país. Na imagem, ela aparece sentada sobre o manequim de uma mulher negra contorcida, que simulava uma cadeira.
Reprodução/FashionBombDaily
Ensaio racista da socialite enfurece internautas do mundo inteiro com cadeira que simula mulher negra contorcida
Na França, o governo acusa o McDonald’s de sonegar entre € 330 milhões e € 650 milhões (entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões) em impostos. As investigações indicam que a multinacional de fast-food teria montado um complexo esquema que desviava o dinheiro para suas franquias em Luxemburgo e na Suíça.
Outro destaque é o desenrolar da onda de protestos na Ucrânia, que na quarta-feira (22/01) resultou na morte de pelo menos cinco civis. Nesta sexta, manifestantes pró-europeus ocuparam o Ministério da Agricultura e formaram novas barricadas no centro da capital, Kiev. As manifestações começaram há cerca de dois meses, quando o governo se recusou a assinar um acordo com a União Europeia, optando por se aproximar da Rússia, o que gerou revolta da população.
Agência Efe
Protestos da Ucrânia preocuparam autoridades ocidentais pelo aumento de violência no centro de Kiev