A Colômbia avançou esta quarta-feira (13/09) na consolidação das relações diplomáticas com a Palestina com a inauguração da Rua do Estado Palestino, localizada em Bogotá, na capital do país, como parte da política adotada pelo governo de Gustavo Petro.
O governo da Palestina considerou que que este é “o início formal de uma relação de apoio mútuo e solidariedade de dois povos que contribuem entre si há pelo menos dois séculos”.
Uma delegação liderada pelo ministro das Relações Exteriores palestino, Ryiad Malki, reuniu-se com o presidente colombiano, Gustavo Petro, e assinou quatro acordos bilaterais com autoridades colombianas.
#Agenda | Hoy, el Presidente @PetroGustavo se reunió en la @Casa_Narino con el Canciller de Palestina, Riad Malki. pic.twitter.com/mjESx2ncPo
— Presidencia Colombia ?? (@infopresidencia) September 13, 2023
Participaram também do encontro o ministro do Comércio, Indústria e Turismo, Germán Umaña Mendoza; da Justiça e Direito, Camilo Eduardo Umaña, e o embaixador palestino na Colômbia, Raouf Almalki.
Twitter/Presidencia Colombia
Colômbia reafirmou sua posição em relação ao reconhecimento da Palestina como Estado
Os acordos são a isenção de vistos diplomáticos, cooperação técnica, cooperação académica e consultas políticas, detalhou a delegação palestiniana num comunicado.
Com esta abordagem, a Colômbia reafirmou sua posição em relação ao reconhecimento da Palestina como Estado.
Tal reconhecimento começou em 2018, quando o ex-presidente Juan Manuel Santos reconheceu a Palestina como um Estado. Contudo, o seu sucessor, Iván Duque, decidiu melhorar as relações com Israel, o que levou inclusive o então primeiro-ministro Benjamín Netanyahu a visitar Bogotá.
Durante a presidência de Duque foi assinado um Acordo de Livre Comércio com Israel e ele defendeu que Colômbia e Israel são “duas nações irmãs”.
Já o atual chefe de Estado colombiano, Gustavo Petro, já tinha se pronunciado inúmeras vezes a favor da Palestina, por exemplo afirmando que “a Palestina tem o direito de ser um Estado soberano, autónomo e livre e Israel de viver em paz”, em uma menção em abril.
Além disso, quando Santos tomou a decisão de reconhecer a Palestina como Estado, Petro defendeu a decisão.