O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva volta à Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (19/09) para discursar na 78ª Assembleia Geral, na sua sede na cidade norte- americana de Nova Iorque.

Como é de costume, o Brasil abre a sessão. Logo, Lula será o primeiro a falar. O líder petista estará presente no plenário da ONU pela oitava vez – em seus primeiros dois mandatos, ele só não compareceu em 2010, quando o Brasil foi representado pelo então chanceler Celso Amorim.

Pelo X (antigo Twitter), o presidente recordou que irá discursar após 20 anos da sua primeira participação e 14 anos do último discurso que realizou na ONU. 

Amanhã o Brasil abre a 78ª Assembleia Geral da ONU. Irei discursar 20 anos depois da minha primeira assembleia e 14 anos após meu último discurso como presidente do Brasil. 10h da manhã do Brasil e 9h em Nova York. Boa noite e até amanhã. pic.twitter.com/xM1bCT23NS

— Lula (@LulaOficial) September 19, 2023

Neste ano, a Assembleia da ONU tem o tema Paz, Prosperidade, Progresso e Sustentabilidade. Sem revelar o teor do discurso que o presidente Lula fará na abertura, o secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Itamaraty, embaixador Carlos Márcio Bicalho Cozendeydisse, apenas disse que será a oportunidade para que o presidente Lula diga à comunidade internacional e, também, aos próprios brasileiros, quais são as linhas principais da política externa brasileira, em diferentes temas.

Também é esperado que o discurso de Lula trate de temas como combate à fome, paz e mudanças climáticas, além da cobrança aos países ricos por mais recursos contra o desmatamento de florestas.

Após o presidente brasileiro, de acordo com a organização, Joe Biden, líder norte-americano, é o segundo a discursar. Ainda nesta terça é esperado falas do cubano Miguel Díaz-Canel, Gustavo Petro, da Colômbia, Luis Arce, Bolívia, o argentino Alberto Fernández e, da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

No entanto, líderes como Xi Jinping (China), Vladimir Putin (Rússia), Emmanuel Macron (França), Narenda Modi (Índia) e Rishi Sunak (Reino Unido) não irão comparecer à 78ª Assembleia da ONU.