“Defenderei que essa legislatura (que expira no início de 2022) seja concluída com o exercício novamente do direito à autodeterminação”, declarou ao Parlamento regional.
“Todos conhecemos as dificuldades impostas pela repressão e pelo medo. Mas devemos seguir em frente e não ser intimidados por ameaças e proibições”, acrescentou.
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A tentativa fracassada de secessão em outubro de 2017, promovida pelo antecessor de Torra, Carles Puigdemont, levou à condenação entre 9 e 13 anos de prisão de nove líderes separatistas, decisão tomada na segunda-feira (14/10) pelo Supremo Tribunal Federal que gerou três dias de fortes protestos com muita violência nesta região do nordeste da Espanha.
Até quarta-feira (16/10) à meia-noite, com vários carros queimando em Barcelona e manifestantes jogando coquetéis molotov na polícia, Torra não condenou os fatos.
Em sua participação parlamentar, pediu apenas para “isolar e separar os “provocadores e agitadores dos manifestantes separatistas, mas também que sejam investigadas as ações da polícia subordinada a seu próprio governo por supostos excessos.