O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, definiu nesta segunda-feira (06/11) como “um ato de maldade” e “horrendo” o ataque cometido no domingo (05/11) pelo norte-americano Devin Kelley, de 26 anos, que abriu fogo contra uma igreja no Texas. Trump voltou a defender o porte de armas no país e disse que o atirador tinha “problemas mentais”.
Kelley matou 26 pessoas e feriu 20 na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, a 45 quilômetros de San Antonio. As vítimas tinham entre 5 e 72 anos de idade, de acordo com um balanço informado hoje pelas autoridades locais. Ao menos 8 pessoas mortas pelo atirador eram da mesma família.
“O tiroteio no Texas foi cometido por um indivíduo que tinha problemas mentais, simplesmente um desequilibrado”, disse Trump, que está em visita ao Japão, parte de um giro pela Ásia.
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Em uma entrevista coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em Tóquio, Trump voltou a negar que a legislação de porte de arma nos EUA seja “o problema” dos massacres e tiroteios no país. “Temos muitos problemas de saúde mental no nosso país, mas esta não é uma situação ligada às armas”, ressaltou.
Um porta-voz das Forças Armadas confirmou que Devin Kelley era um ex-soldado. Ele teria prestado serviço militar na base de Holloman, no estado do Novo Mexico, em 2010. Depois, foi condenado em 2014 por “desonra”. Em sua página no Facebook – atualmente tirada do ar – Kelley exibia uma foto portando um fuzil semiautomático.
The White House
Apesar de massacre, Trump voltou a defender porte de arma nos EUA