Quinta-feira, 10 de julho de 2025
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Bolsa de Atenas reabriu nesta segunda-feira (03/08), após cinco semanas fechada, com uma queda de 22,87% nos primeiros minutos de pregão. A retração foi maior do que a estimada pelos especialistas, que previam entre 15% e 20%.

EFE

Gregos tentam retomar rotina financeira em meio ao controle de capitais imposto pelo governo para conter crise

Após os primeiros compassos da negociação, o índice geral da bolsa estava em 627,04 pontos, com um volume de transações de 7,96 milhões de euros. Na liderança das quedas se situavam os títulos bancários.

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Os papéis dos Banco Nacional da Grécia e o Piraeus Bank apresentaram uma queda de 30% e, em menos de uma hora da reabertura, atingiram o limite diário de volatilidade — o que impede venda de mais ações.

A retração foi maior do que a estimada pelos especialistas, que previam entre 15% e 20%; bancos foram forçados a encerrar venda de ações mais cedo

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Para o presidente da Comissão do Bolsa de Valores, Kostas Botópulos, a reabertura da Bolsa após um mês inteiro é um passo para a normalização. Em declarações em rede nacional, Botópulos expressou confiança de que em “algumas semanas” serão levantadas todas as restrições e será alcançada a “liberalização completa” do negócio.

Os analistas esperavam uma forte queda por conta das operações dos investidores nacionais, privados e institucionais, que estão submissas a fortes restrições já que os controles de capital seguem vigentes, como a limitação de saques para evitar fuga de capitais.

Essas medidas foram impostas pelo primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, no dia 28 de junho, enquanto tentava negociar um novo resgate financeiro com a troika (Banco Central  Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).