Terça-feira, 13 de maio de 2025
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As equipes de busca encontraram nesta quinta-feira (06/08) mais destroços de um avião na ilha de Reunião, situada no oceano Índico. O anúncio vem poucas horas após o governo malaio confirmar que fragmentos encontrados na última semana no local são, de fato, do Boeing 777 da Malaysia Airlines, que sumiu com 239 pessoas a bordo em 8 de março de 2014.

EFE

Fragmento na ilha de Reunião: material foi encaminhado para estudo na França 

“Há muitos objetos (…), encontramos painéis de janelas, peças de alumínio e assentos (de aviões)”, declarou o ministro de Transporte da Malásia, Liow Tiong Lai. Em entrevista a jornalistas, Lai explicou que a análise desses materiais ficará sob responsabilidade de autoridades francesas, já que Reunião é considerada um departamento de ultramar francês.

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Nesta manhã, as autoridades australianas se disseram convencidas de que agora estão buscando “no lugar correto”. Na última semana, os materiais foram achados nos arredores da ilha situada a leste de Madagascar, a mais de 6.000 quilômetros da última localização emitida pela aeronave da Malaysia Airlines e a quase 4.000 quilômetros do foco das buscas conduzidas pelos australianos.

“O achado na ilha de Reunião é consistente com o trabalho que estivemos fazendo, por isso que temos a confiança que estamos buscando na região correta e que encontraremos o avião ali”, disse o comissário chefe do Escritório para a Segurança no Transporte da Austrália, Martin Dolan, à emissora ABC Radio.

Painéis de janelas, peças de alumínio e assentos foram descobertos nos arredores de Reunião, departamento ultramar francês situado no oceano Índico

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Entretanto, o comissário acrescentou que ainda é cedo demais para determinar o que ocorreu com o avião e destacou que “será preciso um exame mais minucioso para saber quanto mais poderemos aprender” sobre o que ocorreu durante o voo que fazia a trajetória de Kuala Lumpur com destino à Pequim.  Apesar disso, muitos familiares — sobretudo chineses, que foram a maioria das vítimas — pressionam autoridades para que se investiguem as causas do acidente.

Liderada pela Austrália, a operação de busca rastreou até o momento 50.000 quilômetros quadrados dos 120.000 que tem a região submarina no sul do oceano Índico onde os analistas calcularam que caiu o avião após analisar dados de satélites.

Segundo o vice-primeiro-ministro australiano, Warren Truss, acredita-se que os destroços do avião malaio poderiam ter chegado à Reunião arrastados por correntes da área do Índico onde acredita-se que tenha caído.

EFE

Familiares chineses pedem justiça, indenizações e investigação das causas do acidente