O vulcão Calbuco entrou em erupção duas vezes entre a noite de quarta-feira (22/04) e a madrugada desta quinta-feira (23/04), fazendo o governo do Chile decretar uma “zona de exceção” da região, situada a pouco mais de mil quilômetros ao sul de Santiago.
EFE
Imagem capta atividade de vulcão Calbuco na noite de ontem
“As autoridades chilenas continuam atentas e informarão sobre qualquer mudança apresentada na atividade do vulcão”, indicaram em comunicado o Serviço Nacional de Geologia e Mineração e o Observatório Vulcanológico dos Andes do Sul.
A atividade sísmica surpreendeu os especialistas. Embora não entrasse em erupção desde 1972, os geólogos consideram Cabulco perigoso, devido a seu potencial destrutivo.
A primeira erupção aconteceu ontem, por volta das 18h. Uma hora depois, o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, convocou uma reunião de urgência com o Comitê Operacional de Emergência em Santiago.
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Como medida de precaução, todos os cidadãos que habitam em uma área de 20 quilômetros do vulcão tiveram de abandonar suas residências, as aulas foram canceladas e o Exército foi deslocado para o local para monitoramento. A presidente chilena, Michelle Bachelet, viajará para a região nesta tarde para avaliar a situação.
Mais de 4 mil pessoas já foram evacuadas das cidades de Ensenada, Alerce, Colonia Río Sur e Correntoso, na região dos Lagos, informou o Ministério do Interior, apesar de mais de 60 mil habitantes viverem na região afetada pela erupção do vulcão.
Segundo o jornal La Nación, pelo menos um homem de 21 anos está desaparecido em virtude do incidente.