Após a invasão da Embaixada de Israel no Cairo nesta sexta-feira (09/09), o Egito declarou estado de alerta e o primeiro-ministro Essam Sharaf convocou para este sábado (10/09) uma reunião do gabinete de crise. O governo de Israel, por sua vez, decidiu chamar de volta ao país seu embaixador no Egito.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou os ataques. Segundo um assessor, o premiê considerou os ataques como “um incidente sério” e uma “evidente violação das normas internacionais”. Segundo ele, Netanyahu agradeceu às autoridades egípcias por ajudar no resgate de seis funcionários israelenses presos na embaixada durante o ataque. Mas acrescentou que o incidente representava uma 'grave prejuízo à estrtura de paz com Israel'.
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Para tentar dispersar os manifestantes, a polícia disparou para o ar e lançou bombas de gás lacrimogêneo. Pelo menos dos veículos policiais foram incendiados próximo à embaixada, localizada em um condomínio com vista para o Rio Nilo.
Segundo fontes da área de saúde, três manifestantes morreram. O Ministério da Saúde informou que 837 pessoas ficaram feridas durante os protestos em frente à embaixada e nos arredores, sendo que mais de 200 precisaram ser levadas para o hospital. Ao amanhecer, cerca de 500 manifestantes ainda permaneciam no local, alguns ainda jogavam pedras na polícia, que conseguiu dispersá-los e garantir a segurança na área.
Esse é o segundo grande ato de violência contra a Embaixada de Israel no Egito, desde que cinco guardas da fronteira foram mortos por soldados isarelenses durante uma operação com homens armados. Na ocasião, o Egito chegou a ameaçar retirar seu embaixador.
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