O presidente do Equador, Daniel Noboa, flexibilizou nesta quarta-feira (24/01) o estado de exceção em todo o país, suspendendo o toque de recolher a fim de normalizar a vida cotidiana prejudicada pelo recente aumento da violência de facções criminosas.
No entanto, o decreto ainda estabelece restrições em Quito, Guayaquil, Machala, Durán e Esmeraldas e outras 33 sub-regiões permanecem na zona vermelha de alto risco.
O toque de recolher noturno permanece em pleno vigor, principalmente em cidades como Guayaquil, Quito, Machala, Durán e Esmeraldas.
“Acabei de assinar um decreto para flexibilizar o toque de recolher em todo o país. Essa restrição foi suspensa em 160 dos 221 cantões [sub-regiões do Equador]”, afirmou o presidente por meio das redes sociais.
Acabo de firmar el decreto para flexibilizar el toque de queda en todo el país.
En 160 cantones, de los 221 que tiene el país, se elimina esta restricción. Para conocer en detalle la situación de cada cantón, adjunto el listado correspondiente de la Policía Nacional.… pic.twitter.com/mmGM0muC7p— Daniel Noboa Azin (@DanielNoboaOk) January 23, 2024
A decisão foi tomada com base em relatórios sobre a evolução de cada região separadamente, afirmou a presidência equatoriana em comunicado, acrescentando que dos 61 cantões onde ainda persiste o toque de recolher noturno, 38 foram agrupados na área vermelha de alto risco e outros 23 na área amarela de médio risco.
Presidencia Ecuador/Twitter
Daniel Noboa estabeleceu estado de emergência no Equador em 9 de janeiro
No início de janeiro, eclodiram distúrbios violentos no Equador depois que dois líderes de facções criminosas escaparam de uma prisão em Guayaquil. No dia 8 de janeiro, Noboa declarou estado de exceção, acionando as Forças Armadas.
Na noite de 9 de janeiro, as fações começaram a queimar carros e ônibus, além de explodir bombas improvisadas, e policiais foram sequestrados. Homens armados também invadiram a sede da emissora TC Televisión, mas foram detidos posteriormente.
Após os acontecimentos, Noboa declarou o estado de conflito armado interno no país e ordenou ao Exército que neutralizasse 22 grupos criminosos no Equador.
(*) Com Spuntiknews