O Congresso da Guatemala será presidido pelo deputado Nery Ramos, do partido Azul e ex-chefe da Polícia Nacional Civil (PNC) até 2025, de acordo com a repetição da eleição, feita nesta sexta-feira (19/01), de acordo com a exigência do Tribunal Constitucional (CC) do país.
Com 115 votos a favor, 21 contra e 23 ausentes, os parlamentares elegeram Ramos, que teve apoio do Movimento Semilla, partido do governo presidencial de Bernardo Arévalo. O parlamentar substitui assim Samuel Pérez, que havia assumido como líder da Câmara nesta segunda-feira (15/01).
Te compartimos el momento de la imposición del pin respectivo al Presidente del Congreso, Nery Abilio Ramos y Ramos.
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— Congreso Guatemala (@CongresoGuate) January 20, 2024
“Não vou decepcioná-los, tenham fé e confiança que este espaço será honrado com trabalho e serviço ao povo”, declarou Ramos sobre a eleição.
O restante da diretoria da entidade legislativa será formada pelo primeiro vice-presidente, Darwin Lucas, da Unidade Nacional da Esperança, pelo segundo vice-presidente, César Amézquita, do Viva, e pelo terceiro vice-presidente, Nery Rodas, do Cabal.
Também será formado pelos secretários Karina Paz, do Vos, Raúl Solórzano, da Unidade Nacional da Esperança, Juan Carlos Rivera, do Victoria, e Sonia Gutiérrez, do Winaq.
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Com 115 votos a favor, 21 contra e 23 ausentes, os parlamentares elegeram deputado Nery Ramos como presidente da Casa
Repetição das eleições
O Tribunal Constitucional da Guatemala ordenou nesta quarta-feira (17/01) que as eleições para a liderança do Congresso fossem repetidas por causa das irregularidades nas disposições das legislaturas dos deputados do Semilla. Assim, o atual conselho de administração convocou uma sessão ordinária para esta sexta-feira (19/01) para definir uma nova propriedade no Congresso.
O mais alto tribunal judicial afirmou que a tomada de posse de Bernardo Arévalo e Karin Herrera como presidente e vice-presidente da República, ocorrida nesta segunda-feira (15/01) não seria afetada.
No entanto, este é o primeiro revés judicial que o recém-empossado enfrenta após as polêmicas que atrasaram sua posse em um clima de extrema tensão, precedido de múltiplos confrontos com o Ministério Público (MP).
Desde a sua vitória eleitoral em agosto, o MP liderou um ataque judicial contra Arévalo e sua vice, contra o próprio Movimento Semilla e contra o processo eleitoral guatemalteco, do qual chegou a solicitar a anulação.
(*) Com TeleSUR e RT en español