O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador confirmou na sexta-feira (29/01) que as eleições gerais serão realizadas no domingo, 7 de fevereiro, de acordo com o previsto no calendário eleitoral. Durante a semana, rumores apontavam para um eventual adiamento do pleito.
O CNE “ratifica que as eleições serão realizadas no dia 7 de fevereiro de acordo com o calendário e convocação eleitoral, aprovado em março de 2020”, disse a presidente do poder eleitoral equatoriano, Diana Atamaint, em sua conta na rede social no Twitter.
“Convidamos-lhes a se informarem através dos canais oficiais e a ignorarem a informação falsa que circula nas redes sociais”, acrescentou o responsável do CNE.
Os ex-presidentes do Equador, Rafael Correa, e do Paraguai, Fernando Lugo, entre outros, denunciaram que o CNE poderia suspender as eleições, na qual o candidato presidencial correista Andrés Arauz aparece na liderança das pesquisas.
Reprodução/Twitter
CNE confirmou eleições no Equador para o dia 7 de fevereiro
“Toda a comunidade internacional deve estar atenta ao que está acontecendo no Equador. Manifesto a minha profunda preocupação com os rumores relativos à alegada pressão do presidente Lenin Moreno deve suspender as eleições presidenciais marcadas para 7 de fevereiro “, escreveu Lugo em um tweet.
O Grupo de Puebla também publicou um tweet para rejeitar o que chamou de “uma nova tentativa de desestabilizar o processo eleitoral no Equador”.
“Instamos as autoridades eleitorais nacionais, no âmbito da lei, a arbitrar as medidas que garantam a realização de eleições livres, competitivas e transparentes”, sublinhou.
Manu Pineda, eurodeputada do Unidos Podemos (Espanha), expressou sua preocupação “pelas notícias vindas do Equador”. Disse haver ameaças de demitir membros da CNE “se as eleições não forem suspensas”.
“A comunidade internacional está vigilante contra qualquer ameaça que coloque em risco a realização das eleições e afete a democracia no Equador”, disse, em sua conta no Twitter.