O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Adel al-Jubeir, admitiu nesta sexta-feira (06/12) que o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi na Turquia “foi um erro, uma operação não autorizada”.
“A Arábia Saudita não mata nunca os seus cidadãos. Há pessoas sendo processadas e temos adotado mecanismos para evitar que isso se repita no futuro”, disse o ministro durante o encontro diplomático Mediterranean Dialogues, em Roma, na Itália.
O jornalista saudita, um crítico ao governo, entrou no dia 2 de outubro de 2018 no consulado saudita em Istambul, na Turquia, e nunca mais saiu de lá.
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Fontes anônimas dizem que ele foi assassinado e teve seu corpo desmembrado dentro da sede diplomática.
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Jornalista saudita, crítico ao governo, entrou no dia 2 de outubro de 2018 no consulado saudita em Istambul, na Turquia, e nunca mais saiu
A Arábia Saudita chegou a alegar, inicialmente, que Khashoggi tinha deixado o consulado com vida, mas as autoridades turcas disseram que nenhum circuito de segurança registrara a saída do jornalista.
A polícia local também encontrou evidências do assassinato e de tentativas de adulteração de provas no consulado.
*Com ANSA