Sábado, 8 de novembro de 2025
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Empresas de fornecimento de gás de Eslováquia e Ucrânia assinaram nesta segunda-feira (28/04) um acordo, com chancela da UE (União Europeia), que permitirá a partir do segundo semestre o envio de até 10 bilhões de metros cúbicos de gás por ano, um quinto das necessidades de Kiev.

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A cerimônia de assinatura do acordo teve a presença do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, que o qualificou como um grande passo para “diversificar as fontes de gás da Ucrânia” e afirmou que “contribui para a maior segurança energética do Leste Europeu e da UE em geral”.

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A provisão será realizada por meio de um antigo gasoduto, agora em desuso, através da cidade eslovaca de Vojany, na fronteira com a Ucrânia.

Inspetores sequestrados

A Rússia qualificou hoje como “irresponsável” e uma “provocação” a presença, no leste da Ucrânia, de inspetores militares europeus, sete dos quais foram retidos na última sexta-feira por milicianos pró-Moscou, que até o momento liberaram só um.

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A declaração foi feita hoje em Viena pelo embaixador russo na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, Andrei Kelin, após uma sessão extraordinária do Conselho Permanente deste órgão, na qual foi analisada a crescente tensão na Ucrânia.

O diplomata russo explicou que a população do leste da Ucrânia, em grande parte pró-russa, teme uma “agressão militar” por parte das forças ucranianas, que enviaram à região “11 mil soldados e centenas de tanques”.

“Trazer inspetores militares em uma situação assim foi muito irresponsável”, criticou Kelin em entrevista à imprensa.

Nesta segunda-feira, Rússia criticou presença de inspetores militares europeus no leste ucraniano

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Apesar de ter criticado a presença dos militares europeus, o diplomata russo reconheceu que a rápida libertação deles “seria um bom passo rumo a uma diminuição da tensão no conflito”.

Além disso, o diplomata russo qualificou as novas sanções impostas hoje pelos Estados Unidos contra a Rússia como “um assunto terrível”.

“Qualquer forma de ameaça e intimidação não é o que se precisa agora. Como pode a sugestão de novas sanções substituir as conversas entre Ucrânia e a parte oriental do país? Eu não entendo”, argumentou.

(*) com Agência Efe